Fetec critica manutenção dos juros altos

PACTU

( Gibran Mendes )
Fetec critica manutenção dos juros altos

A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR) está indignada com o descaso, com a petulância e com a insistência do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em seguir com esta política suicida de manter as taxas da Selic em proibitivos 13,75%, a maior do mundo.

A provocação do bolsonarista Campos Neto está dificultando ao país a criação de novos empregos, investimentos nas áreas sociais e beneficiando apenas uma parcela ínfima que vive de especulação.

Esta “autonomia” do BC (entre aspas mesmo, uma vez que ela está totalmente à mercê do capital especulativo) mostra o quão prejudicial ela é ao Brasil. Desde a promulgação da Lei Complementar 179, sancionada pelo pior presidente da República da nossa história, os juros da Selic vêm subindo rapidamente. Até mesmo o Nobel de economia, Joseph Stiglitz, classificou estas taxas como uma “pena de morte”.

O presidente da Fetec, Deonisio Schmidt, mostra indignação ao falar sobre este assunto. “É inadmissível que estes juros permaneçam neste patamar. O Campos Neto, como bolsonarista, jamais poderia estar à frente de algo tão importante. Ele faz parte de um projeto perdedor, que felizmente foi escorraçado pelas urnas. Não vemos outra solução, exceto a de que ele deve ser exonerado o quanto antes para que se evite uma tragédia ainda maior”, salienta.

Deonísio afirma que o Brasil pagará caro por manter esta taxa de juros tão alta. “ Não se justifica colocar estes juros lá em cima. O povo está carente, pedindo comida, trabalho, saúde e educação. Só que, graças ao Campos Neto, o governo não consegue fazer estes avanços sociais tão importantes. A Fetec continuará a se posicionar e a lutar contra estas altas taxas e contra o Campos Neto. Derrubamos o presidente anterior. Vamos fazer o mesmo com o do BC”, conclui.

Texto: Flávio Augusto Laginski

 

Fonte: Fetec-CUT/PR

Deixar comentário

Matérias relacionadas