Itaú avança na proposta de PCR, com reajuste de 6,25% e ROE de 22,1%
PACTU

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, se reuniu com representantes do banco para uma nova rodada de negociação do Programa Complementar de Resultados (PCR). A reunião realizada na sexta-feira (25/04) teve início com a apresentação, por parte do banco, de uma proposta considerada insuficiente pelo movimento sindical: reajuste de apenas meio ponto percentual acima da inflação de março (IPCA de 5,20%), com um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) estipulado em 23%.
Houve avanços na proposta e ela será avaliada em assembleia virtual na quarta, 21 de maio, com votação das 8h às 20h, por meio do link: https://assembleia.spbancarios.com.br. Veja os editais de convocação de seu respectivo Sindicato.
Diante da proposta rebaixada e do aumento do ROE – o que, na prática, dificulta o acesso à faixa mais alta do PCR pelos trabalhadores –, a COE Itaú rejeitou prontamente os termos iniciais apresentados pelo banco.
“O banco apresentou crescimento expressivo do seu lucro, resultado direto do esforço dos trabalhadores. Tendo em vista o número de adoecimentos causados pela cobrança abusiva de metas, cobramos do banco valorização dos bancários por meio de um pagamento justo do PCR”, destaca Valeska Pincovais, coordenadora da COE Itaú.
Após um intervalo de 30 minutos solicitado pela direção do Itaú, o banco retornou à mesa com a seguinte proposta:
Inflação de março pelo INPC + 1%, que totaliza 6,25% de aumento no PCR e ROE de até 22,1% para a primeira faixa, e acima de 22,1% para a segunda faixa. Para 2026: reajuste da categoria e a ROE de 22,1% para a primeira faixa e acima de 22,1% para a segunda faixa.
Os valores propostos por faixa seriam os seguintes: primeira faixa (ROE até 22,1): R$ 3.908,05. Segunda faixa (ROE acima de 22,1): R$ 4.096,42
A proposta será levada para avaliação da categoria na Assembleia Virtual desta quarta, 21/05. “Apesar de não contemplar as reivindicações, os representantes da COE avaliaram que houve um aumento significativo em relação à primeira proposta apresentada pelo banco. Fruto da pressão do sindicato, conseguimos avançar na negociação”, pontua Valeska.
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