Dia Internacional de luta HSBC
Toledo/PR
DIA INTERNACIONAL DE LUTA DOS BANCARIOS DO HSBC
Os bancários do HSBC realizaram nesta sexta-feira (22) um dia internacional de luta nos países da América Latina, onde o banco inglês atua, fazendo protestos contra as demissões, por melhores condições de trabalho, por mais respeito e pela valorização dos trabalhadores.
O HSBC não respeita quem trabalha para produzir todo esse resultado. Ele cobra no Brasil, de seus clientes as taxas de juros e as tarifas mais altas do mundo. e, apesar do lucro gigantesco, fechou 616 empregos no ano passado e no primeiro trimestre deste ano, 20 agências foram fechadas em todo o país, piorando ainda mais a situação para funcionários e clientes.
O número reduzido de bancários por causa das demissões tem se refletido em filas nas agências. Desta forma, os funcionários são obrigados a trabalhar no limite e, sobrecarregados, não conseguem garantir atendimento de qualidade.
De acordo com o levantamento Contraf-CUT/Dieese, além do corte de vagas, a rotatividade continuou alta no período. Os bancos brasileiros contrataram 20.075 funcionários e desligaram 23.675.
A pesquisa mostra também que o salário médio dos admitidos pelos bancos nos primeiros sete meses do ano foi de R$ 3.303,55 contra o salário médio de R$ 5.216,86 dos desligados. Assim, os trabalhadores que entraram nos bancos receberam valor médio equivalente a 63,3% da remuneração dos que saíram.
\"Essa diferença prova que os bancos privados continuam praticando a rotatividade, um mecanismo cruel utilizado para reduzir a massa salarial da categoria e aumentar ainda mais os lucros\", destaca o presidente da Contraf-CUT. \"Nos últimos dez anos, os bancários conquistaram aumentos reais consecutivos, mas esses ganhos foram corroídos pela rotatividade, freando o crescimento da renda da categoria\", ressalta.
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