Ato na Câmara amplia mobilização pelo caráter 100% público da Caixa
Umuarama/PR
A Contraf-CUT, Fenae, CUT, CTB, Intersindical e CSP-Conlutas criaram um comitê em defesa da manutenção da Caixa 100% pública. A ideia é unificar e fortalecer as ações contra a proposta de abertura de capital do banco. Essa foi uma das deliberações do Ato em Defesa da Caixa 100% Pública, realizado na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (25). O evento foi promovido por Contraf/CUT Fenae e gabinete da deputada federal Erika Kokay (PT-DF).
Para Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, o único banco público de fato é a Caixa. "Se houver a abertura de capital, quem vai mandar na empresa são os acionistas. A Caixa não pertence ao mercado, mas ao povo brasileiro".
Na avaliação de Cordeiro, o país precisa de uma instituição pública que continue revertendo seu lucro para o Estado investir em políticas públicas. "Defendemos um estado forte, capaz de realizar as políticas públicas que o Brasil precisa. Para isso, precisamos de bancos públicos fortes para gerar crédito para o desenvolvimento econômico e se contrapor à ganância dos bancos privados e de uma reforma tributária que possa financiar os projetos de interesse da sociedade. Um grande passo para isso é taxar as grandes fortunas.
"Pode a vaca tossir, o boi voar, o cachorro miar, o gato latir e o jacaré dançar balé que continuaremos mobilizados para não permitir nenhum tipo de retrocesso", destacou o presidente da Contraf-CUT
Jair Pedro Ferreira, presidente da Fenae, lembrou que a Caixa é protagonista no desenvolvimento social do país. "Ela dobrou de tamanho, abriu mais agências, expandiu sua atuação, e quem ganhou foi a sociedade", afirmou.
Ele disse que o debate no parlamento é importante, mas defendeu que a discussão seja levada também para Câmaras de Vereadores, Prefeituras, associações de moradores, entre outros segmentos. "
Fonte: Contraf-CUT, com Fenae
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