Qualquer deslize motiva justa causa no Itaú
Campo Mourão/PR
Até mesmo operações previstas na diretriz do banco estão causando demissões; Sindicato orienta bancários a não executarem transações fora de suas alçadas e a não assinarem qualquer documento solicitado pela inspetoria
As recentes e numerosas demissões por justa causa de bancários do Itaú revelam que o banco está se aproveitando de qualquer deslize operacional para mandar embora sem pagar verbas rescisórias, como o FGTS e a multa de 40% sobre o valor do fundo. Alguns dos demitidos eram funcionários há mais de 30 anos e perderam o direito à previdência complementar.
Muitos contam que foram orientados pela inspetoria do banco a assinar uma carta, escrita de próprio punho, relatando o ocorrido, e que essa seria apenas uma formalidade. Entretanto, este documento acaba sendo utilizado como prova de confissão para corroborar a demissão por justa causa.
Por isso, o Sindicato alerta a quem enfrentar essa situação para que não assine nenhum documento deste tipo, pois a Constituição Federal garante o direito de não produzir prova contra si mesmo.
O Sindicato também orienta os bancários a não assinarem nenhum documento sem a anuência dos gestores, a não utilizar o cartão do supervisor, não executar qualquer operação que possa ser motivo de futuro litígio e, principalmente, não realizar operações de outras alçadas.
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