Encontro de bancos privados contribui com organização da luta dos bancários

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Encontro de bancos privados contribui com organização da luta dos bancários

Os bancários do Itaú, do Santander, do Bradesco, do Mercantil e do CCB Brasil (antigo BIC Banco) concluíram no início da tarde desta quinta-feira (8) seus encontros nacionais. “O Encontro Nacional dos Funcionários de Bancos Privados foi repleto de debates em um nível muito elevado. Reunimos grandes lideranças para refletir sobre o nosso futuro enquanto classe trabalhadora brasileira e também sobre questões específicas de cada banco. As contribuições do Dieese e da academia ajudaram na percepção de que a conjuntura é muito difícil. Mas temos um grande trunfo: a nossa histórica unidade, a nossa famosa mobilização e a grande capacidade de luta da categoria”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ressaltando a importância do encontro para a organização dos trabalhadores de cada um dos bancos.

O Encontro Nacional de Funcionários dos Bancos Privados começou na noite de terça-feira (6) com os bancários de todos os bancos. Na manhã do dia seguinte, novamente todos juntos, ouviram as apresentações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre os impactos que a reforma trabalhista poderá causar à classe trabalhadora e, especificamente, à categoria. O Dieese, juntamente com a Faculdade 28 de Agosto, também apresentou dados sobre o uso da tecnologia pelos bancos e as consequências desta prática sobre o emprego e as relações de trabalho. Em seguida, os coordenadores do Comando Nacional dos Bancários destacaram as estratégias da Campanha Nacional dos Bancários deste ano.

“A categoria precisa estar preparada para a resistência e, acima de tudo, para avançar nas conquistas. Por isso a Contraf-CUT entendeu, junto com o Comando Nacional dos Bancários, manter a organização dos bancos privados”, disse Carlos de Souza, secretário Geral da Contraf-CUT. “Além do mais, a ideia principal é que o sujeito estratégico do movimento sindical e das lutas sejam os bancários que vieram representar as bases”, completou o secretário Geral da Contraf-CUT. Mais clique aqui

Fonte: Contraf-CUT

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