Revogação das reformas de Temer é bandeira com potencial de unir o país
PACTU
Referendo, projeto de lei de iniciativa popular, decreto e constituinte são termos que começam a movimentar o vocabulário da esquerda como forma de superar medidas antissociais, antinacionais e ilegítimas.
Brasília – A discussão sobre a possibilidade de o Brasil vir a ter referendo revogatório, nos quais a população possa votar e dizer se aceita ou não medidas do governo Michel Temer aprovadas pelo Congresso Nacional, defendida por vários parlamentares desde o ano passado, está de volta. A ideia começou a ser defendida pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR), que inclusive já preparou um projeto de decreto legislativo sobre o tema.
Depois foi citada como bandeira necessária ao país no recente congresso extraordinário da CUT. E ontem (26) em falas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-ministro e também presidenciável Ciro Gomes. As razões convergem: o governo Temer e a maioria do Congresso Nacional que depôs a presidenta Dilma Rousseff não têm legitimidade, pois não foram eleitos tendo como projeto essas reformas que estão eliminando políticas públicas distributivas, direitos sociais e trabalhistas.
Em entrevista concedida à rádio Trianon nesta terça-feira (26), Lula afirmou que, se disputar e ganhar as eleições presidenciais em 2018, proporá uma constituinte com a finalidade de revogar medidas e ações implantadas pelo governo de Michel Temer. Dentre estas medidas, a Emenda Constitucional que congelou gastos públicos e limitou investimentos por 20 anos, a reforma trabalhista e as mudanças nas regras de exploração e de distribuição dos royalties do Pré-Sal. Ler mais aqui
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