CUT sai em defesa das estatais no dia 3 e conta com você
PACTU
No leilão do dia 27/9, o Brasil perdeu quatro usinas hidrelétricas operadas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). e a maior delas, a de São Simão, em Goiás e Minas Gerais, foi arrematada pelo grupo chinês Spic Pacif Energy PTY. Isso afeta muito mais a vida dos brasileiros do que a maioria pode imaginar, já que a definição do preço da conta de luz passa pelo custo da geração da energia definida pelas hidrelétricas.
Para entender melhor essa situação, compreender a atual realidade das estatais e definir a estratégia para dialogar como a população e trazê-la para a luta em defesa do patrimônio nacional, a CUT reuniu lideranças de organizações sindicais ligadas aos setores mais ameaçados pela privatização.
No centro do alvo, como há muito tempo deseja o capital internacional, está a Petrobrás, maior companhia nacional. Desde que o ilegítimo Michel Temer (PMDB) assumiu o poder, a empresa sofre um desmonte acelerado. Ela já não tem mais controle sobre a distribuição do que produz e os dutos pelos quais faz a transferência para outras refinarias já foram vendidas.
O menor dos males é o país perder a capacidade de gerenciar a distribuição do petróleo de acordo com as necessidades de cada região. O maior, o encarecimento do preço da riqueza, com elevação dos combustíveis e todos os produtos derivados desse bem. Isso aliado à decisão de a empresa abrir mão do bioldiesel retira ainda mais qualquer possibilidade de autonomia do país em relação a esse segmento.
Para piorar, a empresa ainda tem operado com apenas 65% de sua capacidade, conforme aponta o diretor Executivo da CUT, Vitor Carvalho. “Os 35% restantes são cobertos pela importação de empresas privadas internacionais que se instalaram no país após o golpe”, denuncia.
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