Todo apoio e solidariedade aos profissionais da educação pública do Paraná

PACTU

Todo apoio e solidariedade aos profissionais da educação pública do Paraná
Foto: APP-Sindicato

Os sindicatos do Pactu reproduzem abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba por concordarem com seu conteúdo e com a finalidade de também manifestarem seu apoio e sua solidariedade à luta dos profissionais da educação pública do estado do Paraná.

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários, Financiários e Empresas do Ramo Financeiro de Curitiba e Região se manifesta em solidariedade e apoio aos 21 professores e funcionários de escolas públicas estaduais do Paraná que nesta segunda-feira, 23 de novembro, completam cinco dias de greve de fome.

O ato extremo de resistência coletiva é uma denúncia pública dos atos do Governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, que durante situação de calamidade pública pela pandemia de Covid-19 mantém em vigência o Edital 47, que determina a realização de prova presencial para contratações temporárias de profissionais da educação, sem concurso público, medida que deixará sem emprego e sem renda mais de 29 mil professores e funcionários de escola que perderão seus contratos de trabalho.

Os manifestantes em greve de fome são organizados e acompanhados pela APP Sindicato, cujo presidente da entidade, professor Hermes Leão, se mantém entre os grevistas, que dormem no chão da entrada do Palácio Iguaçu, no Centro Cívico de Curitiba. A pauta da categoria, além da revogação do Edital 47, inclui a luta pela realização de concurso público, a prorrogação dos atuais contratos do Processo Seletivo Simplificado (PSS), pagamento de salário mínimo regional para agentes educacionais, revogação do fechamento do ensino noturno na Educação de Jovens e Adultos (EJA) nas escolas militarizadas, e pedem, ainda, a exoneração do Secretário Estadual de Educação, Renato Feder.

Os educadores iniciaram greve de fome na última quinta-feira, 19 de novembro, após reiteradas tentativas de diálogo com o governo estadual, que culminaram na realização de uma marcha que percorreu o trajeto do Parque Barigui ao Centro Cívico e na ocupação do Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná, na semana passada, encerrada após uma determinação judicial com interdito proibitório e reintegração de posse com multa diária para a entidade sindical.

A luta dos educadores é pela preservação dos empregos, pela educação pública de qualidade, pela valorização dos profissionais e do ensino e, para nós, também, pelo fortalecimento e reconhecimento do movimento e organização sindical como transformador da sociedade. Todo apoio e solidariedade aos profissionais da educação pública do Paraná que permanecem em greve de fome contra os retrocessos de Ratinho Junior contra a educação!

Fonte: Seeb Curitiba, com Pactu

Deixar comentário

Matérias relacionadas