Funcionários do BB elegem representante para Conselho de Administração
Os trabalhadores do Banco do Brasil conquistaram o direito de eleger um representante para o Conselho de Administração da empresa, o Caref. Pode se candidatar todo funcionário em atividade no banco que tenha curso superior e não responda a processo disciplinar. As inscrições estão abertas e vão até o dia 10 de maio. São eleitores todos os 120 mil funcionários em atividade no BB.
Edital, legislação, cronograma e regulamento estão disponíveis no site do Banco do Brasil, no endereço www.bb.com.br/eleicaocaref.
A eleição acontecerá de 3 a 7 de junho, em primeiro turno. Se nenhum candidato conseguir a maioria absoluta dos votos, os dois primeiros colocados disputarão o segundo turno, de 24 a 28 de junho.
O eleito continuará exercendo suas atividades no banco paralelamente à atuação no Caref, situação que limita bastante a sua capacidade de atuação. O movimento sindical lutará para que o conselheiro eleito tenha a infraestrutura necessária para trabalhar, analisar com profundidade toda a pauta de deliberação do Conselho, dialogar com os seus 120 mil colegas eleitores para conseguir fazer chegar ao Conselho todas as preocupações dos trabalhadores.
A eleição é uma conquista das centrais sindicais, por intermédio de uma reivindicação apresentada ao governo federal e que deu origem à Lei 12.353, aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2010. A lei determina que toda empresa pública ou de economia mista com mais de 200 empregados, controlada pela União, deve ter um representante dos funcionários no seu Conselho de Administração, escolhido pelo voto direto.
Presença no Conselho é estratégica
O Conselho de Administração do Banco do Brasil é composto de sete membros: três indicados pelo governo federal, o presidente do banco, dois indicados pelos acionistas minoritários (que hoje são indicados pela Previ) e um eleito pelos funcionários.
O Conselho define políticas e centraliza as decisões estratégicas do banco. Decide sobre negócios, crédito, orçamento, investimentos, remuneração dos dirigentes, dentre outras questões. A lei define que o representante dos trabalhadores não pode participar de reuniões que deliberem sobre salários e benefícios dos funcionários. A Contraf-CUT e os sindicatos querem derrubar esse impedimento.
O funcionalismo conquistou um espaço importante de representação, que deve ser utilizado para defender o caráter público do BB e a visão do funcionalismo. Em países como a Alemanha todas as grandes empresas, públicas e privadas, têm representantes dos trabalhadores em seus conselhos de administração e toda decisão relevante exige o posicionamento desse representante. Esta participação ainda está engatinhando no Brasil, mas os trabalhadores do BB serão vanguarda neste avanço democrático.
Fonte: Contraf/CUT
Edital, legislação, cronograma e regulamento estão disponíveis no site do Banco do Brasil, no endereço www.bb.com.br/eleicaocaref.
A eleição acontecerá de 3 a 7 de junho, em primeiro turno. Se nenhum candidato conseguir a maioria absoluta dos votos, os dois primeiros colocados disputarão o segundo turno, de 24 a 28 de junho.
O eleito continuará exercendo suas atividades no banco paralelamente à atuação no Caref, situação que limita bastante a sua capacidade de atuação. O movimento sindical lutará para que o conselheiro eleito tenha a infraestrutura necessária para trabalhar, analisar com profundidade toda a pauta de deliberação do Conselho, dialogar com os seus 120 mil colegas eleitores para conseguir fazer chegar ao Conselho todas as preocupações dos trabalhadores.
A eleição é uma conquista das centrais sindicais, por intermédio de uma reivindicação apresentada ao governo federal e que deu origem à Lei 12.353, aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2010. A lei determina que toda empresa pública ou de economia mista com mais de 200 empregados, controlada pela União, deve ter um representante dos funcionários no seu Conselho de Administração, escolhido pelo voto direto.
Presença no Conselho é estratégica
O Conselho de Administração do Banco do Brasil é composto de sete membros: três indicados pelo governo federal, o presidente do banco, dois indicados pelos acionistas minoritários (que hoje são indicados pela Previ) e um eleito pelos funcionários.
O Conselho define políticas e centraliza as decisões estratégicas do banco. Decide sobre negócios, crédito, orçamento, investimentos, remuneração dos dirigentes, dentre outras questões. A lei define que o representante dos trabalhadores não pode participar de reuniões que deliberem sobre salários e benefícios dos funcionários. A Contraf-CUT e os sindicatos querem derrubar esse impedimento.
O funcionalismo conquistou um espaço importante de representação, que deve ser utilizado para defender o caráter público do BB e a visão do funcionalismo. Em países como a Alemanha todas as grandes empresas, públicas e privadas, têm representantes dos trabalhadores em seus conselhos de administração e toda decisão relevante exige o posicionamento desse representante. Esta participação ainda está engatinhando no Brasil, mas os trabalhadores do BB serão vanguarda neste avanço democrático.
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