A importância dos bancos públicos no novo governo Lula, segundo Haddad

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A importância dos bancos públicos no novo governo Lula, segundo Haddad
O novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Evaristo Sá/AFP

O presidente eleito ainda analisa as indicações para o comando das instituições

Futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad disse nesta terça-feira 13 que os nomes dos indicados para assumir o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a partir de 2023 estão sob análise do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A declaração foi dada a jornalistas no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

Haddad também ressaltou a importância dos bancos públicos para a manutenção de programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, essas instituições são instrumentos de crédito essenciais, mas seria necessário atuar em conjunto com o Banco Central para “democratizar o credito e fazer o juro cair”.

“Existem bancos fortes que não têm agência. Você pode garantir mais concorrência e flexibilidade a partir de instrumentos tecnológicos que não estavam disponíveis. Com os rigores da supervisão do Banco Central, podemos ter uma profusão de agentes que vão ajudar a democratizar o credito e fazer o juro cair”, pontuou.

Na semana passada, o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, que integrou o grupo técnico de Economia da transição, se reuniu com os atuais presidentes do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro; da Caixa, Daniella Marques; e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Gustavo Montezano.

Aliados de Lula admitem que o desejo do presidente eleito é ter duas mulheres à frente de bancos. Entre as cotadas para assumir o BB estão a vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Risco, Ana Paula Teixeira Sousa; a diretora jurídica, Lucinéia Possar; e a presidente da BrasilPrev, Ângela Beatriz de Assis.

Para o BNDES, o presidente eleito confirmou nesta terça-feira o nome do ex-ministro Aloizio Mercadante. Já na Caixa, há a possibilidade de Daniella Marques ser reconduzida ao cargo. Ela tomou posse em julho, após a saída de Pedro Guimarães sob denúncias de assédio sexual.

Fonte: Carta Capital

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