Bancários fortalecem mobilização das centrais e focam combate ao PL 4330

Bancários fortalecem mobilização das centrais e focam combate ao PL 4330
Os bancários fizeram paralisações e manifestações em todo o país nesta quinta-feira 11, reforçando o Dia Nacional de Luta convocado pelas centrais sindicais em defesa da pauta de reivindicações da classe trabalhadora entregue ao governo e ao Congresso Nacional, que inclui a extinção do projeto de lei 4330, que legaliza a terceirização e amplia a precarização do trabalho, fim do fator previdenciário, 10% do PIB para a educação, 10% do Orçamento da União para a saúde e transporte público e de qualidade.

"O Brasil só muda quando a classe trabalhadora vem pras ruas. Aqui sempre conquistamos nossos direitos e vamos continuar conquistando. Precisamos acabar com o fator previdenciário, herança maldita de FHC, acabar com a terceirização, a rotatividade e a demissão imotivada e aprovar as 40 horas semanais", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas, durante ato dos metalúrgicos no ABC paulista. 

"Graças à mobilização dos trabalhadores, com destaque para os bancários, a votação do PL 4330 foi adiada para agosto na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. Vencemos uma batalha, mas não a guerra. Precisamos intensificar a mobilização para barrar esse projeto que precariza o trabalho e conquistar as outras reivindicações da pauta unitária da classe trabalhadora", afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, durante o ato conjunto das centrais sindicais realizado nesta quinta-feira na avenida Paulista. 

A avenida Paulista, principal centro financeiro do país, foi paralisada nesta quinta-feira pelos bancários, que engrossaram a manifestação e a passeata das centrais sindicais. Os bancários também paralisaram o centro financeiro do Rio de Janeiro. 

A pauta unificada das centrais sindicais é a seguinte:

- Extinção do PL 4330, que ameaça o emprego de todos os trabalhadores.
- Redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários.
- Fim do fator previdenciário.
- 10% do PIB para a educação.
- 10% do orçamento da União para a saúde.
- Transporte público e de qualidade.
- Valorização das aposentadorias.
- Reforma agrária.
- Suspensão dos leilões de petróleo.

A CUT, além disso, defendeu o plebiscito para a reforma política.
Fonte: Contraf/CUT

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