Bancários entram em greve nacional nesta quinta por tempo indeterminado
Bancários de bancos públicos e privados de todo pais entram em greve nacional a partir desta quinta-feira (19) por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleias realizadas pelos sindicatos no último dia 12, quando foi rejeitada a única proposta de reajuste de 6,1% da Fenaban, que repõe somente a inflação do período pelo INPC.
Novas assembleias foram realizadas na noite desta quarta-feira (18) para organizar o movimento, conforme orientação do Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT. O objetivo é buscar a adesão dos bancários e paralisar o maior número possível de locais de trabalho, a fim de pressionar os bancos para que apresentem uma proposta decente para a categoria.
Os bancários reivindicam reajuste de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso salarial de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese), entre outras reivindicações. "Também queremos o fim das demissões, da rotatividade e das terceirizações, e mais contratações para melhorar as condições de trabalho e o atendimento aos clientes, bem como o fim das metas abusivas, do assédio moral e do adoecimento, mais segurança e igualdade de oportunidades", destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
"Tivemos quatro rodadas de negociação, mas a Fenaban nada ofereceu de aumento real nem valorizou o piso, que hoje é de R$ 1.519, o que causou enorme indignação e empurrou a categoria para a greve. O Brasil está crescendo, os bancos continuam batendo lucros recordes e, por isso, eles têm obrigação de apresentar uma proposta com conquistas econômicas e sociais como forma de respeito e valorização dos bancários", ressalta o dirigente sindical.
Além da intransigência da Fenaban, as direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, assim como as demais diretorias de bancos públicos, também não atenderam às reivindicações específicas dos bancários, o que reforça a importância da greve para conquistar avanços.
O Comando Nacional representa 95% dos cerca de 490 mil bancários de todo o país. Um balanço do primeiro dia de greve será divulgado no final da tarde desta quinta-feira, com base nas informações que serão enviadas pelos sindicatos para a Contraf-CUT.
Clique aqui e veja as imagens das assembleias dos sindicatos do Pactu.
As reivindicações gerais dos bancários
> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)
> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.
Fonte: Contraf-CUT
Novas assembleias foram realizadas na noite desta quarta-feira (18) para organizar o movimento, conforme orientação do Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT. O objetivo é buscar a adesão dos bancários e paralisar o maior número possível de locais de trabalho, a fim de pressionar os bancos para que apresentem uma proposta decente para a categoria.
Os bancários reivindicam reajuste de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso salarial de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese), entre outras reivindicações. "Também queremos o fim das demissões, da rotatividade e das terceirizações, e mais contratações para melhorar as condições de trabalho e o atendimento aos clientes, bem como o fim das metas abusivas, do assédio moral e do adoecimento, mais segurança e igualdade de oportunidades", destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
"Tivemos quatro rodadas de negociação, mas a Fenaban nada ofereceu de aumento real nem valorizou o piso, que hoje é de R$ 1.519, o que causou enorme indignação e empurrou a categoria para a greve. O Brasil está crescendo, os bancos continuam batendo lucros recordes e, por isso, eles têm obrigação de apresentar uma proposta com conquistas econômicas e sociais como forma de respeito e valorização dos bancários", ressalta o dirigente sindical.
Além da intransigência da Fenaban, as direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, assim como as demais diretorias de bancos públicos, também não atenderam às reivindicações específicas dos bancários, o que reforça a importância da greve para conquistar avanços.
O Comando Nacional representa 95% dos cerca de 490 mil bancários de todo o país. Um balanço do primeiro dia de greve será divulgado no final da tarde desta quinta-feira, com base nas informações que serão enviadas pelos sindicatos para a Contraf-CUT.
Clique aqui e veja as imagens das assembleias dos sindicatos do Pactu.
As reivindicações gerais dos bancários
> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)
> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.
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