Falta de proposta específica empurra empregados da Caixa para a greve
Ao se negar a apresentar contraproposta decente para as reivindicações específicas da Campanha Nacional 2013, depois de quatro rodadas de negociações ocorridas até o momento, a Caixa Econômica Federal deu um motivo a mais para os trabalhadores da empresa fortalecer a greve de toda a categoria bancária, que começa nesta quinta-feira (19) em todo país.
A luta é por respostas satisfatórias aos problemas relacionados a condições de trabalho, especialmente no que se refere à sobrecarga de serviços, à carência de pessoal e às metas abusivas. "Isso passa por contratação de mais empregados, respeito à jornada, marcação correta de horas extras com pagamento integral e fim do assédio moral", destaca Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional dos Bancários nas negociações com o banco.
A representação nacional dos empregados reivindica ainda Adicional por Tempo de Serviço (ATS), com extensão do anuênio para todos os empregados admitidos a partir de 1998.
A questão das horas extras precisa também ser resolvida. A luta é pelo fim do banco de horas, com pagamento das horas extras de imediato, acrescidas de 100% da hora normal, além de extinção do registro de horas extras negativas no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon), entre outras demandas.
Respostas satisfatórias também devem ser dadas a questões como garantia do Saúde Caixa para os aposentados por PADV, critérios para a retirada de funções (descomissionamentos) e pagamento de PLR social que corresponda aos esforços dos empregados na implementação das políticas públicas. Precisam ser atendidas ainda as reivindicações relativas à Funcef/aposentados, carreira, jornada/Sipon e segurança bancária.
Para o Comando Nacional, a ausência de proposta decente deve ser respondida com mobilização mais ampla e contundente possível, para que sejam atendidas as expectativas dos trabalhadores, tanto em relação às suas reivindicações específicas como em relação aos itens gerais tratados na mesa da Fenaban.
Segundo Jair, que também é vice-presidente da Fenae, "a greve tornou-se uma necessidade para o conjunto da categoria e terá nos empregados da Caixa a sustentação esperada".
Ele afirma que, além de aumento real e PLR digna, os bancários da Caixa vão à luta também por valorização do piso, ATS, contratação de mais empregados, saúde e condições de trabalho, Funcef/Prevhab e tíquete dos aposentados. "O momento, portanto, é de mostrar nossa força com uma mobilização intensa em todo o Brasil", conclui.
Fonte: Contraf-CUT
A luta é por respostas satisfatórias aos problemas relacionados a condições de trabalho, especialmente no que se refere à sobrecarga de serviços, à carência de pessoal e às metas abusivas. "Isso passa por contratação de mais empregados, respeito à jornada, marcação correta de horas extras com pagamento integral e fim do assédio moral", destaca Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional dos Bancários nas negociações com o banco.
A representação nacional dos empregados reivindica ainda Adicional por Tempo de Serviço (ATS), com extensão do anuênio para todos os empregados admitidos a partir de 1998.
A questão das horas extras precisa também ser resolvida. A luta é pelo fim do banco de horas, com pagamento das horas extras de imediato, acrescidas de 100% da hora normal, além de extinção do registro de horas extras negativas no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon), entre outras demandas.
Respostas satisfatórias também devem ser dadas a questões como garantia do Saúde Caixa para os aposentados por PADV, critérios para a retirada de funções (descomissionamentos) e pagamento de PLR social que corresponda aos esforços dos empregados na implementação das políticas públicas. Precisam ser atendidas ainda as reivindicações relativas à Funcef/aposentados, carreira, jornada/Sipon e segurança bancária.
Para o Comando Nacional, a ausência de proposta decente deve ser respondida com mobilização mais ampla e contundente possível, para que sejam atendidas as expectativas dos trabalhadores, tanto em relação às suas reivindicações específicas como em relação aos itens gerais tratados na mesa da Fenaban.
Segundo Jair, que também é vice-presidente da Fenae, "a greve tornou-se uma necessidade para o conjunto da categoria e terá nos empregados da Caixa a sustentação esperada".
Ele afirma que, além de aumento real e PLR digna, os bancários da Caixa vão à luta também por valorização do piso, ATS, contratação de mais empregados, saúde e condições de trabalho, Funcef/Prevhab e tíquete dos aposentados. "O momento, portanto, é de mostrar nossa força com uma mobilização intensa em todo o Brasil", conclui.
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