Maioria dos estados aprova acordo e encerra greve nacional dos bancários

Umuarama/PR

Maioria dos estados aprova acordo e encerra greve nacional dos bancários
Seguindo a orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, a grande maioria das assembleias realizadas nesta segunda-feira 6 em todo o país aprovou a nova proposta da Fenaban apresentada na sexta 3, encerrando a greve nacional iniciada no dia 30 de setembro. A proposta reajusta os salários e demais verbas em 8,5% (aumento real de 2,02%), o piso salarial em 9% (2,49% acima da inflação) e o vale-refeição em 12,2%, além de contemplar outros avanços não econômicos, como mecanismos de combate às metas abusivas e o assédio moral. 


A maioria das assembleias também aprovou as propostas específicas apresentadas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal. No entanto, as propostas do BB foram rejeitadas, e haverá novas assembleias nesta terça-feira, em Porto Alegre, Curitiba, Paraíba e Roraima. Já as propostas da Caixa foram rejeitadas em Florianópolis, Bahia, Amapá e Roraima.


Veja aqui as propostas específicas do Banco do Brasil.


E aqui as principais propostas específicas da Caixa.


A greve também continua no BNB e no Banco da Amazônia. As assembleias dos estados onde os dois bancos atuam rejeitaram a proposta e fazem novas assembleias nesta terça. Ainda segue a greve no Banrisul, com nova negociação nesta terça. 


Com os novos reajustes, os bancários acumulam aumento real de 20,7% nos salários e de 42,1% desde 2004, período em que todos os anos conquistaram aumento acima da inflação. Veja aqui um comparativo. 


"Em mais uma grande demonstração de sua força, baseada na unidade nacional e na capacidade de mobilização, os bancários conquistam com mais uma greve aumento real pelo 11º ano consecutivo, além de avanços importantes em relação às condições de trabalho, principalmente no combate às metas abusivas e ao assédio moral", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.


AS PROPOSTAS ECON
Fonte: Contraf-CUT

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