Marcha de abertura do Fórum Social Temático 2012 valoriza diversidade
Sob o céu nublado e um calor abafado de 35º Celsius, começou nesta
terça-feira (24) a marcha de abertura do Fórum Social Temático (FST)
2012, ligado ao Fórum Social Mundial (FSM), no centro de Porto Alegre. O
tema do FST é Crise Capitalista e Justiça Social e Ambiental.
Tradicional caminhada pelas ruas da capital gaúcha desde a primeira edição do FSM, em 2001, a marcha reuniu cerca de 30 mil manifestantes. Ele andaram pelas avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga, por onde seguiram até o Anfiteatro Pôr-do-Sol, às margens do Rio Guaíba.
Na metade do trajeto, porém, o céu escureceu, veio um temporal e uma forte pancada de chuva molhou os participantes. Ninguém reclamou. Ao contrário, a água virou motivo de alegria diante do ar quente e da seca que atinge várias regiões do Rio Grande do Sul.
Diversidade
A marcha refletiu a diversidade dos debates que vão acontecer ao longo da semana, focados principalmente na crise econômica internacional e na preparação para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho.
Ambientalistas declaravam a morte das florestas brasileiras por causa das mudanças no Código Florestal. Caixões com mudas de plantas foram levados pelo grupo durante o trajeto. O diretor de Políticas Públicas da organização não governamental SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, disse que, diante da aprovação do texto pelo Congresso Nacional, a sociedade civil não pode se calar e deve cobrar o veto da presidenta Dilma Rousseff.
A diversidade também era visível na marcha, que contou com ativistas de movimentos sociais, centrais sindicais, estudantes, ambientalistas, feministas, gays e comunidades alternativas. O som da música era tão eclético quanto o público. A seleção ia desde o fandango gaúcho a um samba-enredo puxado por uma central sindical.
O movimento sindical foi destaque. A CUT e outras centrais sindicais formaram blocos com caminhões de som para embalar a caminhada e dialogar com a população.
Bancários presentes
Os bancários também marcharam. Estiveram presentes dirigentes da Contraf-CUT, Fetrafi-RS e Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, dentre outras entidades. Eles aproveitaram para distribuir panfletos convidando para o lançamento do livro A Pirataria Tucana e debate com o autor, jornalista Amaury Ribeiro Jr, nesta quarta-feira, dia 25, às 16h, na Casa dos Bancários.
Outra atividade dos bancários em parceria com a CUT-RS é a oficina sobre a Regulamentação do Sistema Financeiro, com palestra da professora e economista da Unicamp, Maria Alejandra Dali. A atividade será realizada nesta sexta-feira, dia 27, às 14h, também na Casa dos Bancários.
"O FST é uma boa oportunidade para discutir com a sociedade a crise capitalista, apontar os efeitos perversos da privataria tucana e mostrar a importância da regulamentação do sistema financeiro", disse o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
Políticas públicas
A marcha também contou com a presença de lideranças políticas, como deputados estaduais e federais e representantes de vários partidos. Foi ainda um espaço para protestos e manifestações democráticas.
A desocupação, considerada pelos movimentos sociais violenta, da comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), também foi lembrada pelos manifestantes na abertura do FST. O militante Manoel Fernandes ajudava a carregar uma imensa faixa de solidariedade aos moradores expulsos.
Adesivos com o slogan "Somos todos Pinheirinho" também fizeram sucesso entre os caminhantes. "A luta do Pinheirinho é uma luta da classe trabalhadora.
Fonte: Contraf-CUT com Correio do Povo e Agência Brasil
Tradicional caminhada pelas ruas da capital gaúcha desde a primeira edição do FSM, em 2001, a marcha reuniu cerca de 30 mil manifestantes. Ele andaram pelas avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga, por onde seguiram até o Anfiteatro Pôr-do-Sol, às margens do Rio Guaíba.
Na metade do trajeto, porém, o céu escureceu, veio um temporal e uma forte pancada de chuva molhou os participantes. Ninguém reclamou. Ao contrário, a água virou motivo de alegria diante do ar quente e da seca que atinge várias regiões do Rio Grande do Sul.
Diversidade
A marcha refletiu a diversidade dos debates que vão acontecer ao longo da semana, focados principalmente na crise econômica internacional e na preparação para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho.
Ambientalistas declaravam a morte das florestas brasileiras por causa das mudanças no Código Florestal. Caixões com mudas de plantas foram levados pelo grupo durante o trajeto. O diretor de Políticas Públicas da organização não governamental SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, disse que, diante da aprovação do texto pelo Congresso Nacional, a sociedade civil não pode se calar e deve cobrar o veto da presidenta Dilma Rousseff.
A diversidade também era visível na marcha, que contou com ativistas de movimentos sociais, centrais sindicais, estudantes, ambientalistas, feministas, gays e comunidades alternativas. O som da música era tão eclético quanto o público. A seleção ia desde o fandango gaúcho a um samba-enredo puxado por uma central sindical.
O movimento sindical foi destaque. A CUT e outras centrais sindicais formaram blocos com caminhões de som para embalar a caminhada e dialogar com a população.
Bancários presentes
Os bancários também marcharam. Estiveram presentes dirigentes da Contraf-CUT, Fetrafi-RS e Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, dentre outras entidades. Eles aproveitaram para distribuir panfletos convidando para o lançamento do livro A Pirataria Tucana e debate com o autor, jornalista Amaury Ribeiro Jr, nesta quarta-feira, dia 25, às 16h, na Casa dos Bancários.
Outra atividade dos bancários em parceria com a CUT-RS é a oficina sobre a Regulamentação do Sistema Financeiro, com palestra da professora e economista da Unicamp, Maria Alejandra Dali. A atividade será realizada nesta sexta-feira, dia 27, às 14h, também na Casa dos Bancários.
"O FST é uma boa oportunidade para discutir com a sociedade a crise capitalista, apontar os efeitos perversos da privataria tucana e mostrar a importância da regulamentação do sistema financeiro", disse o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
Políticas públicas
A marcha também contou com a presença de lideranças políticas, como deputados estaduais e federais e representantes de vários partidos. Foi ainda um espaço para protestos e manifestações democráticas.
A desocupação, considerada pelos movimentos sociais violenta, da comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), também foi lembrada pelos manifestantes na abertura do FST. O militante Manoel Fernandes ajudava a carregar uma imensa faixa de solidariedade aos moradores expulsos.
Adesivos com o slogan "Somos todos Pinheirinho" também fizeram sucesso entre os caminhantes. "A luta do Pinheirinho é uma luta da classe trabalhadora.
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