Comitê em Defesa das Empresas Públicas manda carta ao Senado com pontos críticos do PLS 555
Campo Mourão/PR
Representantes dos trabalhadores, como a Contraf-CUT, participarão de reuniões no Congresso, nesta semana, para discutir texto substitutivo
Esta semana é considerada de extrema importância para o Congresso Nacional. A principal mobilização de parlamentares, representantes de centrais sindicais e setores diversos, como o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, o próprio Executivo e representações destas companhias é o projeto da Lei de Responsabilidade das Estatais (PLS 555).
O texto abre brechas para a privatização destas estatais com o argumento de que objetiva tornar mais transparentes suas gestões. A inclusão do PLS na pauta do plenário do Senado foi adiada para a elaboração de um substitutivo a ser negociado nos próximos dias e a discussão começa nesta terça-feira (16).
Depois da mobilização de representantes de várias entidades nos gabinetes de deputados e senadores, como integrantes do comitê e de sindicatos de bancários, petroleiros, portuários, urbanitários, comerciários, metroviários, pesquisadores e demais profissionais, na semana que antecedeu o carnaval, ficou acertado um grupo de cinco parlamentares para tomar a frente da discussão. São senadores que defendem a mudança no teor do PLS e participarão ativamente das reuniões legislativas sobre o assunto.
Fazem parte desta equipe os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Walter Pinheiro (PT-BA), Roberto Requião (PMDB-PR) e o líder do PT, Humberto Costa (PE). Junto com eles, também acompanham os trabalhos deputados que apoiam o substitutivo ao projeto, como é o caso da deputada Erika Kokay (PT-DF).
O Comitê de Defesa das Empresas Públicas é integrado pela CUT, CTB, CSP-Conlutas e Intersindical, além de entidades de categorias profissionais como Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae),Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcefs) e Federação
Fonte: Rede Brasil Atual
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