Ato contra privatizações de Doria ganha as ruas de Genebra
Umuarama/PR
São Paulo – O slogan da campanha “São Paulo não está à venda” ganhou as ruas de Genebra (Suíça) no dia 1º de novembro, devidamente traduzido para o idioma inglês ("São Paulo is not for sale"). A mensagem foi levada ao plano internacional pelos trabalhadores públicos brasileiros, ligados ao Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep-SP), presentes no ato em frente à sede da Organização das Nações Unidas (ONU).
O ato, organizado pela Internacional dos Serviços Públicos (ISP), foi realizado em solidariedade aos estagiários da ONU, que trabalham com contratos de forma precária; o ato foi parte das atividades dos mais de 1.100 sindicalistas participantes de mais de 100 países das quatro regiões do planeta, presentes no 30º Congresso Mundial da ISP, que comemora 110 anos com o lema "O povo acima do lucro”.
Nas mesas e debates que estão acontecendo entre os dias 31 de outubro e 3 de novembro, temas como a luta contra as desigualdades e por direitos humanos, economia justa e justiça fiscal, direitos sindicais e trabalhistas e a luta contra as privatizações estão sendo amplamente debatidas.
A constatação é que os serviços públicos e seus trabalhadores e trabalhadoras estão sofrendo ataques no mundo inteiro em razão do recrudescimento das políticas neoliberais, crescimento do conservadorismo e domínio da política pelo mercado financeiro.
Todos os continentes estão representados no Congresso da ISP, que promove a troca de experiências e a construção da unidade e estratégias para os enfrentamentos na defesa dos serviços públicos e trabalhadores e trabalhadoras.
Representam o Sindsep na atividade Sérgio Antiqueira, Paula Leite, Solange Gomes, Juneia Batista e Lourdes Estevão. Também compõem a delegação, representando a Federação dos Trabalhadores na Administração e do Serviço Público Municipal no Estado de São Paulo (Fetam-SP), os dirigentes Luciano Manoel do Nascimento e Rodrigo Gomes.
A ISP já apoia a campanha contra as privatizações de Doria, mas o Sindsep está propondo uma moção para aprovação no Congresso com apoio mundial.
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