Empregados se unem em defesa do Saúde Caixa
PACTU
Ato na Gipes reúne entidades de representação dos empregados da ativa e aposentados.
As diversas entidades de representação dos empregados da Caixa realizaram, nesta quarta-feira (20), atos em todo o país em defesa do plano de saúde dos empregados, o Saúde Caixa. Os empregados da Caixa vestiram branco para mostrar a união da categoria na defesa do plano de saúde do pessoal da Caixa e protestar contra a alteração no modelo de custeio do Saúde Caixa. Além disso, foram realizadas atividades em diversas cidades do país.
“Todas as entidades de representação dos empregados da Caixa estão unidas na defesa do Saúde Caixa. Hoje estão acontecendo atividades em todo o país, com os empregados vestindo branco, e atos em diversos departamentos do banco, como este aqui na Gipes (Gerência de Pessoal)”, disse Sergio Takemoto, secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
“Essa é uma campanha conjunta de todos os empregados da Caixa. Temos que sensibilizar nossos colegas de trabalho ainda não conseguem enxergar a dimensão dos problemas, mostrar o que está em jogo e que eles precisam se somar à luta para conseguirmos fazer frente a mais este ataque do governo Temer”, disse Leonardo Quadros, diretor Administrativo-Financeiro da Associação de Pessoal da Caixa de São Paulo (Apcef-SP).
Além da Contraf-CUT e da Apcef-SP, representantes da Federação dos Bancários de São Paulo (Fetec-CUT/SP), da Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa (Fenae), da Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa Econômica Federal (Fenacef), da União Nacional dos Economiários da Caixa (Unei), da Federação Nacional das Associações dos Gestores da Caixa (Fenag), da Associação Paulista dos Economiários Aposentados de São Paulo (Apea/SP) e de diversos sindicatos da categoria, como os sindicatos dos bancários de São Paulo, do ABC e de Jundiaí marcaram presença.
Defesa das empresas públicas
“Estamos defendo o Saúde Caixa, que está seriamente ameaçado pelo teto estabelecido pelo governo para as despesas médica das empresas públicas. Essa medida pode inviabilizar nosso plano de saúde. Não podemos permitir que isso aconteça”, explicou Takemoto.
A Resolução nº 23, de 18 de janeiro de 2018, da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), órgão vinculado ao do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, que "Estabelece diretrizes e parâmetros para o custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados".
Na Caixa, por exemplo, atualmente 70% de todas as despesas operacionais e 100% das despesas administrativas do Saúde caixa são custeadas pela Caixa. Os empregados arcam com 30% dos custos operacionais do plano. Com a resolução da CGPAR e a alteração promovida no Estatuto Social da Caixa, será estipulado um limite correspondente a 6,5% da folha de pagamento para a participação do banco nessas despesas (Veja como funciona o Saúde Caixa).
“Hoje todos os planos de saúde das empresas públicas estão com o mesmo problema com a determinação do governo de estabelecer um teto para despesas médicas. Isso vai afetar os empregados do Banco do Brasil, do BNDES, da Petrobras, dos Correios e das demais empresas públicas”, explicou Takemoto.
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