Contra reforma da Previdência, CUT e centrais fazem atos no país
PACTU
Esta foi a primeira mobilização da Campanha Permanente em Defesa da Previdência nas praças, ruas, órgão públicos e portas de fábricas em vários estados.
Assembleias em portas de fábricas, panfletagens e diálogo com a população e trabalhadores, nas praças e ruas de vários estados e cidades brasileiras marcaram o “Dia Nacional de Mobilização em defesa da Previdência e da Seguridade Social” realizado nesta quinta-feira (22).
Essa é a primeira mobilização nacional da Campanha Permanente em Defesa da Previdência da CUT e das demais centrais sindicais brasileiras (Força Sindical, CTB, Intersindical, CSB, CSP-Conlutas, NCST, UGT e CGTB).
A classe trabalhadora estará em estado permanente de mobilização contra a reforma da Previdência, uma prioridade do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que já falou em adotar no Brasil o falido modelo chileno de capitalização da Previdência, afirma o presidente da CUT, Vagner Freitas.
“Haverá reação para barrar qualquer proposta que prejudique a classe trabalhadora. A resistência está apenas começando”.
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Veja como foram os atos nos Estados:
No Ceará, o Ato em Defesa do Ministério do Trabalho e Emprego e Contra a Reforma da Previdência durou toda a manhã desta quinta em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), no centro de Fortaleza. Houve também distribuição de material reforçando a importância da Previdência Social e sobre os ataques que a classe trabalhadora continua sofrendo.
Em Fortaleza, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), os trabalhadores e as trabalhadoras prometeram não soltar a mão de ninguém.
Em Pernambuco, a CUT e inúmeros sindicatos filiados, com participação da CTB, MST, Fetape, FUP, realizaram um ato público de unidade e resistência em frente ao Ministério do Trabalho, no Recife. O ato foi para denunciar os ataques do governo golpista de Temer e as medidas anunciadas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, que visam retirar ainda mais os direitos e as conquistas da classe trabalhadora, a partir de janeiro de 2019.
"Vamos lutar e resistir contra os desmandos e barrar as propostas que pretendem acabar com a nossa aposentadoria e, principalmente, extinguir a atuação do Ministério do Trabalho. Temos que ampliar essa luta e pressionar os golpistas e oportunistas, através de atos, manifestações e greves", declarou o presidente da CUT Pernambuco, Carlos Veras.
O presidente da CUT Pernambuco ficou toda manhã conversando com a população que passava no local do ato.
No Paraná, o ato público aconteceu em Curitiba, Esquina da Democracia, no calçadão da Rua XV de Novembro com a Rua Monsenhor Celso. Teve diálogo com a população e panfletagem do Jornal das Centrais.
Segundo os organizadores do ato em Curitiba, o Jornal das centrais foi bem recebido pela população.
No centro da Aracaju, em Sergipe, a Central Única dos Trabalhadores, a CSP Conlutas e a CTB se juntaram para promover uma atividade educativa, através de enquete e diálogo com a população do Centro de Aracaju.
Presidente da CUT Sergipe, Rubens Marques, o professor Dudu, aposta na educação e no diálogo com a população. “A previdência e a seguridade social são fundamentais para a população. É algo que não é ensinado aos jovens, mas até um bebê recém-nascido no Brasil é beneficiado através da licença maternidade que é paga à mãe trabalhadora”.
A luta contra a extinção do Ministério do Trabalho é outro assunto que foi relembrado nesta atividade construída por lideranças sindicais que representam professores, bancários, jornalistas, trabalhadores do Judiciário, servidores da Previdência, do Ministério do Trabalho, petroleiros, engenheiros florestais, entre outros.
No Rio Grande do Sul, o jornal das centrais também foi distribuído e bem recebido pela população no ato público na manhã desta quinta, no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF).
Os diretores sindicais explicaram para os curitibanos os impactos da reforma da Previdência para toda sociedade brasileira.
No estado de São Paulo, teve mobilização dos bancários, médicos, trabalhadores da Saúde, metalúrgicos, metroviários, sindicalistas do setor vestuário, entre outros. Confira aqui reportagem da CUT-SP.
Com informações das CUTs Estaduais.
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