PIB que seria da 'retomada' do crescimento expõe economia frágil

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PIB que seria da 'retomada' do crescimento expõe economia frágil

Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro subiu 1,1% em 2018, informou o IBGE na manhã desta quinta-feira (28). Muito aquém do que animados analistas do chamado mercado previam no início do ano passado, quando as projeções andaram próximas de 3%. O resultado, igual ao do ano anterior, retrata uma economia frágil, com desemprego elevado e sem dinamismo. Do terceiro para o quarto trimestre, a economia variou 0,1%.

O setor de serviços foi o que mais cresceu em 2018: 1,3%. A indústria teve alta de 0,6% (a construção caiu 2,5%) e a agropecuária avançou apenas 0,1%. O PIB somou R$ 6,828 trilhões, enquanto o PIB per capita variou só 0,3%.

O consumo das famílias cresceu 1,9% no ano, enquanto o consumo do governo ficou estável. A taxa de investimento correspondeu a 15,8% do PIB, acima de 2017 (15%), mas ainda em nível baixo. Entre 2010 e 2013, superou os 20%. A taxa de poupança, que já esteve entre 18% e 19%, variou 14,5%.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador de investimento, cresceu 4,1%, com alta de 15,4% em máquinas e equipamentos e queda de 3,4% no setor da construção.

As exportações avançaram 4,1%, menos que as importações (8,5%). Os destaques de vendas ao exterior foram agricultura, petróleo/gás, indústria automobilística e máquinas e equipamentos.

Na comparação do acumulado em quatro trimestres, sempre em comparação com os quatro anteriores, é possível notar que a economia praticamente não avançou: 1,1% no último período de 2017, 1,3% no primeiro trimestre de 2018, 1,4% no segundo e no terceiro e 1,1% agora. 

No quarto trimestre de 2017, o PIB variou 2,2% em relação a igual período do ano anterior. Agora, a variação foi de 1,1%.

Fonte: Rede Brasil Atual

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