Votação do relatório anual da Cassi termina nesta quinta-feira (18)

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Votação do relatório anual da Cassi termina nesta quinta-feira (18)

A maioria dos associados ainda não votou, mas ainda é possível exercer este direito até o final deste dia 18

O Relatório Anual da Cassi de 2018 foi aprovado por unanimidade pelos diretores e conselheiros deliberativos da entidade, com parecer favorável unânime do Conselho Fiscal.

A Contraf-CUT, sindicatos e entidades associativas defendem a aprovação do relatório, por entenderem que espelham a realidade das contas da Cassi. A íntegra do relatório está disponível no site da Cassi. 

Para João Fukunaga, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, “chama a atenção o fato de conselheiros e diretores eleitos não terem se manifestado publicamente sobre o relatório, apesar de já o terem aprovado formalmente nos órgãos colegiados estatutários. O silêncio dos responsáveis pela gestão da Cassi é incompreensível, sobretudo em face das dificuldades vividas pelo plano de saúde.”

A Cassi fechou o ano com déficit de R$ 351 milhões no Plano Associados, que poderia ter sido maior se o banco não tivesse aportado R$ 323 milhões a título de antecipação das contribuições patronais sobre o 13º salário de quatro exercícios futuros. Com a participação dos diretores eleitos, as entidades sindicais e associativas negociaram com o banco um acordo para equilibrar a situação financeira, a ser levado à deliberação dos associados depois da votação do relatório anual. 

“É preciso concluir a votação do relatório para poder deliberar sobre as alterações estatutárias. O silêncio, neste momento, reforça a intenção daqueles que apostam no caos para colocar em risco a sobrevivência do plano de saúde dos funcionários do BB. Há setores da direção do banco e do governo que desejam destruir a Cassi e eliminar a participação dos associados na gestão, pois seu objetivo final é entregar a saúde dos funcionários aos planos privados”, comenta Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que coordenou a mesa de negociação da Cassi.

 

Fonte: Contraf-CUT

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