Empregados da Caixa fazem Dia Nacional de Luta

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Empregados da Caixa fazem Dia Nacional de Luta
Manifestação na Agência Capital da Amizade, em Umuarama

Os empregados da Caixa de todo o Brasil realizaram, nesta quinta-feira (9), o Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa, contra a privatização da Lotex. A mobilização foi também em defesa do emprego e por melhores condições de trabalho.

O leilão da Lotex, antes marcado para o dia 26 de abril, havia sido adiado para o dia 9 de maio, mas a Comissão de Outorga do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já anunciou uma nova data, 28 de maio. É a sexta vez que o leilão é adiado.

Mesmo com o adiamento, as atividades foram mantidas. Os dirigentes sindicais distribuíram material informativo nas portas de agências para informar os empregados e toda a sociedade sobre a função social das loterias, bem como a importância em manter o banco 100% público.

“Hoje aconteceu mais um dia de luta em defesa da Caixa 100% pública e para todos. Reforçamos a conscientização e mobilização dos empregados e da sociedade na defesa da nossa empresa e de todos os serviços prestados por ela. O que é fundamental neste momento de ataque direcionado para as loterias. Defender a Caixa é defender também uma sociedade mais justa”, afirmou Fabiana Proscholdt, secretária de Cultura e representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com a Caixa.

O repasse total das loterias para área social pode cair de 50%, como foi em 2017, para apenas 15%, caso a Lotex seja vendida. “Os empregados da Caixa lutaram durante toda a década 1990 contra a privatização e agora estão na resistência por melhores condições de trabalho no seu dia a dia e já tem resistido há algum tempo contra a privatização velada feita pelo atual governo e a abertura de capital. Esta luta é dos empregados e da sociedade, que tanto precisa de uma Caixa que exerça seu papel social, de captação e de financiamento de desenvolvimento do país”, completou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE), Dionísio Reis.

Fonte: Contraf-CUT

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