Petrobras descumpre acordo novamente e convoca petroleiros da FAFEN-PR por telegrama

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Petrobras descumpre acordo novamente e convoca petroleiros da FAFEN-PR por telegrama
Petrobras descumpre acordo novamente e convoca petroleiros da FAFEN-PR por telegrama

Os petroleiros da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados - FAFEN-PR começaram a receber em suas casas telegramas da Petrobrás para comparecerem nesta sexta-feira (14) em local determinado pela empresa para efetivarem suas demissões. A empresa enviou carta, inclusive, para trabalhadores afastados por doença ou em tratamentos de câncer, sem qualquer cuidado com o ser humano e sua família. Até o momento são 144 trabalhadores comunicados. 

Mais uma vez a empresa insiste em descumprir o Acordo Coletivo de Trabalho, quando não realiza as homologações no Sindicato dos Químicos do Paraná – Sindiquímica-PR.

Além da dispensa coletiva, a empresa não pagou o adiantamento dos petroleiros da FAFEN-PR no dia 10. Em contrapartida está distribuindo cheques de R$3 mil por dia à trabalhadores que permanecerem em seus postos de trabalho, além do adiantamento do Prêmio por Performance (PPP 2019), na tentativa de enfraquecer a greve.

É assim que a empresa tem enxergado os trabalhadores e trabalhadoras de todo o Sistema, como nada. Completamente descartáveis. E é por isto que a FUP e seus sindicatos vêm lutando, para que todos os trabalhadores e trabalhadores sejam respeitados como pessoas.

Nossa greve está cada dia maior. Quanto mais a direção da Petrobras aposta no conflito, criminalizando a greve dos petroleiros, mentindo para o judiciário e recusando-se a negociar com a FUP, mais a categoria fortalece o movimento nas bases. Nesta quinta-feira, 13, somamos 113 unidades na greve, em 13 estados do país, com mais de 20 mil petroleiros mobilizados.

53 plataformas, 23 terminais, 11 refinarias e mais 23 outras unidades operacionais e 3 bases administrativas na greve, em todo o Sistema Petrobrás.

Já são 24 dias de resistência no Paraná, 14 dias ocupando o EDISE a espera de uma negociação, 13 dias de greve, 10 dias de vigília no centro do Rio. Vamos em frente!

Fonte: CUT

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