Depois do “porteiro do prédio”, chegou a fake news da “filha bancária” que se curou com cloroquina
PACTU
Assim como bancários de todo o Brasil, os robôs que espalham fake news, ou mentiras sobre cloroquina, não deixaram de trabalhar.
Enquanto bancárias e bancários vêm desenvolvendo um papel fundamental em meio à pandemia, pessoas com ausência de escrúpulos inventam mentiras sobre eles. Dessa vez, a plataforma utilizada foi o Twitter, mas não podemos descartar que mensagens com o mesmo teor circulem em grupos fechados de WhatsApp.
Se o pessoal dos bancos tem trabalhado para viabilizar o pagamento do auxílio emergencial a milhões de brasileiros, a militância bolsonarista os usam para melhorar a imagem de Bolsonaro.
A mentira propagada tem como objetivo estimular a população a exigir cloroquina e o fim do isolamento social. O medicamento, cuja discussão deve ser feita pela ciência e a prescrição por médicos, virou plataforma de governo do presidente Bolsonaro.
Logo, seus seguidores, reais e virtuais, passaram a anunciar o remédio como cura para todas as crises, da sanitária à econômica. E o pior, usando uma história falsa vivida por uma suposta bancária para garantir que as pessoas acreditem na mentira.
Filhas e filhos de muitos brasileiros pegaram Covid-19 no Brasil. E ainda muitos outros filhos, pais e irmãos também pegarão. Isso ocorrerá, sobretudo, pela falta de uma política pública consistente que venha do Governo Federal. Uma categoria tão importante nesse momento não pode ser instrumentalizada por pessoas de caráter duvidoso para o que quer que seja.
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