Expectativa com inflação atinge maior patamar do governo Bolsonaro

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Expectativa com inflação atinge maior patamar do governo Bolsonaro
Parcela dos que esperam ver uma queda da inflação recuou de 17% em dezembro do ano passado para 11% em agosto deste ano e para 10% na pesquisa mais recente

Pesquisa Datafolha mostra que 72% dos entrevistados disseram que a inflação vai aumentar em 2021

São Paulo – Pesquisa do Datatafolha divulgada na noite deste domingo (27) mostra que 72% dos entrevistados manteve expectativa de aumento da inflação em dezembro. É o maior patamar registrado pelo instituto para as previsões de inflação durante o governo de Jair Bolsonaro.  

Em agosto deste ano, eram 67%. Naquele mês, a inflação em 12 meses medida pelo IPCA estava em 2,44%. Em novembro, chegou a 4,31%. Em dezembro do ano passado, pouco mais da metade dos entrevistados (52%) fazia essa avaliação, apesar da disparada nos preços naquele mês, principalmente, por causa do aumento no custo da carne. Na pesquisa de abril do ano passado, eram 45% os que previam alta da inflação nos meses seguintes.

 

A parcela dos que esperam ver uma queda da inflação recuou de 17% em dezembro do ano passado para 11% em agosto deste ano e para 10% na pesquisa mais recente, divulgada pela Folha de S.Paulo. Os demais entrevistados dizem que a inflação no governo Bolsonaro ficará como está.

 

O Datafolha ouviu 2.016 pessoas por telefone entre os dias 8 e 10 deste mês. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Projeções do mercado

A percepção dos brasileiros está em linha com as projeções de mercado para os índices de preços durante o primeiro semestre de 2021.

Também reflete um momento em que o custo de alimentos e insumos à produção está em alta, por causa de fatores como falta de produtos, aumento de exportações e repasse cambial.

A expectativa dos economistas consultados pelo Banco Central é que o IPCA, índice de preços ao consumidor que serve como meta de inflação, deva passar dos atuais 4,31% (registrados em novembro) em 12 meses para algo próximo de 6% até maio de 2021.

Depois, espera-se um recuo ao longo do segundo semestre do próximo ano, para 3,34%.

Confira a pesquisa

 

 

Fonte: RBA -Rede Brasil Atual

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