Sindicatos do Pactu participaram de reunião do Coletivo Estadual dos Dirigentes Sindicais do Banco do Brasil
PACTU
Na noite desta terça, 12/01, foi realizada uma reunião, por videoconferência, do Coletivo estadual dos Dirigentes Sindicais do Banco do Brasil do Paraná. A reunião foi convocada pela Direção da Fetec-CUT/PR (Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Crédito do Paraná), com o objetivo de discutir a reação dos sindicatos e dos bancários do BB à “reestruturação” anunciado pelo Banco do Brasil no dia 11/01.
O debate foi dirigido por Ana Luiza Smolka, dirigente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e representante do Paraná na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, órgão que representa os funcionários nas negociações com o banco.
Durante a reunião, foram esclarecidas dúvidas sobre vários aspectos da “reestruturação”, principalmente em relação ao PAQ e PDE, além de serem assinalados vários problemas. Entre eles, a falta de transparência de várias medidas (como a dotação das agências, por exemplo), e a complexidade das regras do PDE e as dificuldades para que grande parte do quadro de funcionários tenha acesso ao programa.
A reunião também discutiu propostas de ações sindicais e jurídicas que serão apresentadas em uma reunião nacional, que acontece nesta quarta, 13/01, também por meio de videoconferência.
Luis Marcelo Legnani, funcionário do BB e dirigentes do Sindicato dos Bancários de Campo Mourão, faz a seguinte avaliação: “Antes de mais nada, é fundamental que os funcionários e funcionários do Banco do Brasil compreendam que esta medida é preparatória para a privatização do banco. Essa compreensão é necessária para se entender que a reação e a resistência não é tarefa apenas dos sindicatos e dos atingidos pelas medidas, que são aqueles que perderão sua função, comissão e até mesmo o emprego. As mobilizações contra essa ‘reestruturação’ serão tarefas de todos que são contra a privatização do banco, pois esse pacote atinge os caixas e outros cargos, mas virão novos pacotes e novas ‘reestruturações”, até que acabe o Banco do Brasil. Ninguém escapará, se não houver luta, de todos e imediatamente”, concluiu o dirigente.
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