Fórum de Liberdade Sindical reforçará cobrança pela instituição de comitê de combate à pandemia com participação dos trabalhadores

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Fórum de Liberdade Sindical reforçará cobrança pela instituição de comitê de combate à pandemia com participação dos trabalhadores

Participação dos trabalhadores no combate à pandemia é postergada pelo Governo do Paraná

Desde o dia 24 de agosto, o decreto 5.506/2020, assinado pelo governador Ratinho Júnior, repousa nas mesas da Secretaria de Estado da Saúde sem solução. O documento, fruto de pressão da CUT e demais centrais sindicais, estabelece a criação de um comitê com a participação da classe trabalhadora para o debate nas ações de combate à pandemia de Covid-19. Contudo, quase sete meses depois, a iniciativa ainda não saiu do papel. Por este motivo, o Fórum de Liberdade Sindical, vai cobrar do Governo do Estado a imediata implantação do grupo de trabalho. 

“Já fiz, pessoalmente, esta cobrança ao governador mais de uma vez. Não é possível que os principais atingidos pela pandemia, os trabalhadores e as trabalhadoras, não possam participar da tomada de ações e decisões que envolvem o combate à pandemia de Covid-19. Novamente, apenas os empresários são ouvidos”, apontou o presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller, após a reunião do Fórum realizada na manhã desta sexta-feira (5). A entidade agrupa representantes do Ministério Público do Trabalho e das centrais sindicais do Paraná.

Um ofício será produzido e assinado por todos os representantes do fórum para reforçar a cobrança da CUT com relação a implantação do comitê. Além disso, um documento será enviado para os prefeitos do Paraná cobrando posições mais duras no combate à Covid-19. “Precisamos de vacina, para ontem. Além disso, na ausência de uma articulação do Governo Federal, que segue com sua posição negacionista, é preciso que os estados e municípios tomem frente. Aqui, em Curitiba, a situação é gravíssima, pois os chefes do executivo, do federal, passando pelo estadual, até o prefeito Rafael Greca, pouco fazem para combater o avanço da doença”, completou Kieller. 

Durante a reunião também foram debatidas a importância da manutenção dos serviços públicos e estatais como mecanismos não apenas do desenvolvimento econômico e social, mas também no combate ao novo coronavírus. O grupo também iniciou as discussões para a construção do 1º de maio no Paraná. Além de Marcio Kieller, representando a CUT Paraná, o procurador Alberto Emiliano, coordenador do Fórum, o economista do Dieese, Sandro Silva e representantes das outras seis centrais sindicais estiveram na reunião. 

Fonte: CUT-PR

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