Empregados da Caixa fazem tuitaço por mais contratações, em defesa da PLR e da Caixa 100% pública nesta terça-feira (6). Participe!
PACTU
Utilize as hashtags PGNaoCumpreAcordo, #MaisEmpregadosMenosFilas e #Caixa100Publica nas suas redes sociais
Para defender a Caixa 100% pública, o pagamento justo da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) e por mais contratações para a Caixa, as entidades representativas e o movimento sindical, juntamente com os trabalhadores do banco, vão fazer um tuitaço nesta terça-feira (6), a partir das 14h.
As hashtags utilizadas para mobilização serão #PGNaoCumpreAcordo, #MaisEmpregadosMenosFilas e #Caixa100Publica. Participe e utilize as hashtags em suas redes sociais!
Os empregados e os movimentos associativos têm denunciado a falta de respeito da direção com banco aos direitos dos trabalhadores. A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Prosholdt, considerou que o erro no pagamento da PLR, feito com base na divisão linear entre todos os empregados de 3% do lucro líquido, e não de 4%, como determina o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente, foi “má fé” da direção do banco.
“A PLR está condicionada ao desempenho da Caixa em programas sociais. Utilizar as metas comerciais desumanas para avaliar o desempenho dos colegas é uma falta de respeito. Os empregados superaram a meta em outros itens e a Caixa não considerou. Isso é má fé! Onde está a valorização dos empregados? ”, questionou.
A necessidade de mais contratações é outro assunto que será levantado nas redes sociais. Recentemente a Caixa anunciou a contratação de mais 2.766 empregados – já incluídas as 566 em andamento, mas número insuficiente para cobrir o déficit de quase 20 mil trabalhadores. Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, a mobilização dos trabalhadores e entidades é fundamental para coibir a retirada de qualquer direito. “Os trabalhadores estão atuando sob um grande estresse devido às jornadas exaustivas, ao trabalho em ambientes com alto risco de exposição ao coronavírus e à cobrança por metas desumanas. Com a abertura de novas agências e volta do auxílio emergencial, os empregados vão adoecer, um a um. Não vamos permitir. É urgente que a Caixa convoque os concursados de 2014”, alertou.
O julgamento da Ação Civil Pública (ACP) do Ministério Público do Trabalho, que trata da contratação dos concursados da Caixa de 2014, está marcado para o dia 7 de abril, no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO). A ACP a Contraf/CUT e a Fenae como assistentes. A orientação é que os empregados se vistam de preto na data.
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