Sindicatos do Pactu participaram da Plenária Estadual dos Funcionários do Banco do Brasil
PACTU
Na noite desta terça, 25/01, a Fetec-CUT/PR (Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Paraná) realizou, por videoconferência, uma Plenária Estadual com os funcionários do Banco do Brasil do estado.
A Plenária foi coordenada por Ana Luiz Smolka, de Curitiba, e Laurito Porto de Lira Filho, de Londrina, representantes do Paraná na CEBB/Contraf-CUT (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil). Contribuíram com os debates da Plenária os seguintes convidados: João Fukunaga, coordenador da CEBB, Mauro Salles Machado, Secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, e Nasser Ahmad Allan, assessor jurídico da Fetec-PR.
O principal objetivo da Plenária foi discutir ações do movimento sindical, políticas e jurídicas, para enfrentar o negacionismo da gestão de pessoas do Banco do Brasil e o descaso com a saúde de funcionários e clientes. Os debatedores foram unânimes em afirmar que o BB já foi referência no combate à pandemia do coronavírus e que agora, na terceira onda da covid-19, é um dos bancos com atuação no Brasil com as práticas e os protocolos mais negligentes. Entre outras evidências dessa afirmação estão a convocação precipitada dos integrantes de grupo de risco para o trabalho presencial; o descumprimento do Acordo Coletivo, que previa negociação prévia antes do fim do teletrabalho para o grupo de risco; e a revisão do protocolo do banco, excluindo a possibilidade fechamento de unidades para sanitização, quando confirmados casos de funcionários infectados pela covid.
A Plenária, entre outras conclusões, apontou que é fundamental a participação dos funcionários nas mobilizações digitais e presenciais convocadas pela Contraf-CUT para o dia 27/01, quinta, quando será realizado um dia de luta dos funcionários, em defesa da vida.
Luis Marcelo Legnani, presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Mourão e funcionário do BB, reforçou que “somente a participação ativa nas mobilizações dos sindicatos e a demonstração clara de indignação dos funcionários do BB é que poderá reverter a postura do banco, que tem em sua presidência um importante aliado do negacionismo promovido pelo governo de Jair Bolsonaro (PL-RJ)”.
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