Sergio Nobre: retomada do PAC vai gerar milhões de empregos e renda
PACTU
A taxa de desemprego no Brasil vem caindo e atingiu o seu menor índice para o segundo trimestre encerrado em junho, desde 2014, ficando em 8%, e a expectativa do governo federal é que este índice caia ainda mais a partir da retomada de obras paralisadas no país com o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das propostas entregues pela CUT e pelas demais centrais sindicais ao presidente Lula durante a campanha eleitoral de 2022.
O programa será lançado oficialmente na próxima sexta-feira (11), em cerimônia no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com a presença de ministros, governadores e convidados, entre eles o presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre.
Com investimentos na ordem de R$ 60 bilhões por ano, além de recursos das concessões públicas e Parcerias Público Privadas (PPPs), a previsão do governo federal é a de executar 2 mil obras no país em empreendimentos federais e estaduais.
Este é o terceiro PAC que os governos do PT lançam no país. O PAC 1 foi criado em 2007, no governo Lula, prevendo um investimento inicial de R$ 503,9 bilhões e tinha como prioridade obras de saneamento básico, habitação, transporte, energia e recursos hídricos, entre outras obras.
O PAC 2 deu continuidade a essas obras e ampliou programas como Minha Casa, Minha Vida, Luz Para Todos e ao projeto de universalização de acesso à água, com a previsão de mais R$ 1,59 trilhões.
“Infelizmente a ação política da operação lava jato resultou num conjunto grande de obras paradas e no fim desse programa que, além de melhorar a logística do país, eliminou gargalos existentes na infraestrutura e melhorou a vida da classe trabalhadora, num círculo virtuoso de geração de emprego e renda”, lembra Sérgio Nobre.
Segundo ele, a retomada dessas obras vai gerar milhões de empregos, vai gerar renda, melhorar a qualidade de vida da classe trabalhadora.
“Agora o presidente Lula vai relançar o PAC com impactos positivos na geração de empregos e renda, retomando o desenvolvimento econômico, social e sustentável do Brasil com obras de infraestrutura”, diz o presidente da CUT.
"É um programa que comprovadamente deu um salto no desenvolvimento do país, e que agora dará oportunidade ao trabalhador de ter de volta emprego e renda" - Sérgio Nobre
Nesta segunda-feira (7), o presidente Lula, no Twitter, disse que “vai botar as coisas no lugar" e enumerou as obras paradas que encontrou no país neste seu terceiro mandato.
Obras prioritárias do PAC 3
As obras serão divididas em seis grandes eixos: transportes com foco transporte público, construção de corredores de ônibus e, principalmente, ampliação da malha de metrôs do país, e possíveis incentivos e financiamentos para renovação de frota de ônibus urbanos e metropolitanos.
Os outros eixos são: infraestrutura urbana, social, saneamento básico, comunicações e energia. Atualmente, seriam 356 projetos indicados pelos estados. A estimativa é que as obras federais sejam predominantes no Novo PAC, chegando a 1,7 mil unidades.
“O PAC inova ao trazer projetos que tem como eixo a questão ambiental, atento à transição justa, ou seja, que o debate da reorientação ambiental deve levar em conta as consequências para o trabalhador e os mais pobres, garantindo que todos e todas estejam contemplados nesse novo modelo de desenvolvimento sustentável”, concluiu Sérgio Nobre.
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