Governo nega desmatamentos enquanto Brasil registra recordes de perda florestal

PACTU

Governo nega desmatamentos enquanto Brasil registra recordes de perda florestal

Desde 2019, país quebra recordes na liberação de agrotóxicos, desmatamentos e violência contra povos indígenas

No último ano, o Brasil registrou aumento de 20% no desmatamento da Amazônia: mais de 13 mil km2, o maior já registrado desde 2006. Nesse mesmo período, o Pantanal foi o bioma que mais sofreu com as queimadas, com registro de 22.119 focos, crescimento de 120% em 2022. Os dados são do MapBiomas, rede de empresas de tecnologia, ONGs e universidades.

Desde o início de 2019, o país vem registrando ataques ao meio ambiente por parte do Planalto, começando pela definição de Ricardo Salles, que responde processo por contrabando de madeiras, como ministro do Meio Ambiente, até o desmonte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), onde, em menos de quatro anos, ocorreu a exoneração de três diretores de Proteção Ambiental.

Política da morte

Também, ano após ano, o governo Federal quebra recordes na liberação de agrotóxicos: em 2019, foram liberados 474 químicos; em 2020, 493; e, em 2021, 562. Em fevereiro deste ano, também conseguiu aprovação pela Câmara do projeto de lei 6299/02, conhecido como “PL do Veneno” que permite comercialização de agrotóxicos sem aprovação do Ibama e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Relatórios do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), mostram ainda que triplicou o número de invasões e exploração ilegal de terras indígenas durante este governo. E, entre 2020 e 2021, 358 indígenas perderam a vida de forma violenta.

Fonte: Contraf-CUT

Deixar comentário

Matérias relacionadas