Sobre o pactu

No início dos anos 90, estava em debate a proposta da Unificação Sindical, contemplada num projeto de Reforma Sindical defendida historicamente pela CUT. A proposta defendida a unificação de pequenos sindicatos, transformando-os em sindicatos regionais, com melhores condições financeiras e maior poder de intervenção política. Isso foi preponderante na criação do PACTU.

A ideia de criação de um Sindicato Regional do Ramo Financeiro era cada vez mais presente e foi levada adiante pelos bancários de Paranavaí, Assis Chateaubriand, Campo Mourão, Toledo e Umuarama. O primeiro passo foi a criação de um jornal unificado chamado PACTU, sigla que corresponde a primeira letra das cidades sede destes cinco Sindicatos. A primeira edição circulou no ano de 1995.

A decisão foi bem aceita e elogiada pela categoria. Não demorou muito tempo para o PACTU ganhar a importante adesão do Sindicato dos Bancários de Guarapuava. Em 1998, concretizou-se a unificação dos Sindicatos dos Bancários de Umuarama e de Assis Chateaubriand, aprovada em assembleia pelos bancários das duas bases.

A Reforma Sindical não saiu conforme propunha a CUT, e o projeto de criação do Sindicato Regional não avançou. Entretanto, algumas ações sindicais continuam sendo unificadas entre esses sindicatos, como por exemplo: Campanha Salarial, calendário de eleições de delegados sindicais no Banco do Brasil e na Caixa, atividades do Dia Internacional da Mulher, Semana do Meio Antiente, entre outras.

Outra importante ação conjunta é a continuidade da edição do jornal PACTU, que avançou em qualidade editorial e ganhou credibilidade junto aos bancários, tornando-se um importante instrumento de informação e discussão das políticas salariais, de benefícios, de combate ao assédio moral, enfim de defesa das diversas políticas sociais e econômicas, nas quais os bancários estão inseridos.

Estas ações unificadas, além de diminuir custos, potencializam os efeitos políticos junto à população, denunciando as práticas abusivas dos bancos, tornando-se mais eficazes em defeza da categoria bancária.