Escola Segura: governo lança canal para denúncia de ataques contra escolas
PACTU
Para evitar novos ataques contra escolas, o Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou o canal Escola Segura, que permite que qualquer pessoa possa realizar denúncias anônimas de possíveis ameaças e ataques à escolas. A plataforma, que foi desenvolvida em parceria com a empresa Safernet, faz parte da Operação Escola Segura e tem por objetivo monitorar sobretudo postagens em redes sociais.
O canal pode ser acessado através deste link. Para realizar a denúncia a pessoa deve inserir no primeiro campo disponível, o link da página da internet em que a ameaça de ataque acontece.
Na sequência, no campo chamado “comentário”, a pessoa deve inserir todas as demais informações que possuir, como cidade, estado, nome da escola, nome dos envolvidos, mídia social em que a ameaça foi divulgada, dentre outras informações pertinentes. É importante ressaltar que todos os dados repassados serão mantidos sob sigilo.
De acordo com informações divulgadas pelo governo federal, os dados enviados na plataforma são analisados por uma equipe composta por 50 policiais pertencentes ao Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Diopi).
Estes profissionais estão trabalhando em regime de plantão 24 horas por dia, fazendo com que, segundo o Ministério, “as denúncias sejam investigadas de forma mais rápida e eficiente”.
A partir dos ataques ocorridos em escolas em Blumenau (SC) e em São Paulo (SP), o governo federal impulsionou a criação de um Grupo de Trabalho Interministerial que está formulando ações que visam coibir os ataques. Dentro de 90 dias este GT deverá apresentar um relatório contendo mais ações da política nacional.
Além da criação da plataforma Escola Segura, a política nacional já autorizou também o repasse de R$ 150 milhões aos estados e municípios para melhorar a segurança nos ambientes escolares.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública ressalta que em caso de emergência deve-se entrar em contato com a polícia pelo número 190 ou contatar a delegacia mais próxima.
Edição: Rodrigo Durão Coelho
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