Coletivo de Formação debate sobre política de preços de combustíveis
PACTU
O Coletivo de Formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), composto pelos secretários de Formação das federações e sindicatos do ramo financeiro e coordenado pelo secretário de Formação da Contraf-CUT, se reuniu, na quarta-feira (14), para dar continuidade às atividades de organização da rede nacional de formadores bancários. O grupo reservou parte do tempo da reunião para debater sobre a política nacional de preços de combustíveis.
“Além da formação direcionada aos dirigentes de todas as entidades sindicais, nossa intenção é capacitar permanentemente os membros do Coletivo. Para isso, vamos reservar uma parte de nossas reuniões para debater sobre temas importantes para os trabalhadores do ramo financeiro e para toda a sociedade”, explicou o secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon. “Sempre que for preciso, convidaremos alguém para nos ajudar nas reflexões”, completou.
O economista Cloviomar Cararine Pereira, da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos (Dieese) na Federação Única dos Petroleiros (FUP) foi convidado para contribuir com o debate.
Para Cloviomar é importante a iniciativa da Contraf-CUT de falar sobre este tema, que é motivo de disputas nas eleições e na política do país. “É bom que todos tenhamos claro o que é a PPI (Política de Paridade de preços de Importação de combustíveis), o porquê dela ter sido criada e se ela faz sentido para o Brasil. Também temos que saber quais foram os efeitos da implantação desta para o setor de petróleo do país e para a sociedade brasileira como um todo, inclusive a relação desta política com os juros praticados no país e com o setor bancário”, observou.
Veja vídeo com a exposição do economista e o arquivo com os gráficos e informações utilizados na explanação do tema.
Rede de formadores
Além do debate sobre eixo conjuntural dos preços dos combustíveis e soberania energética, a reunião tratou sobre a organização de uma rede nacional de formadores; do calendário de cursos de formação sindical; da criação de cadernos/cartilhas de formação; da realização do encontro nacional e do Plano Nacional de Formação; além da constituição de coletivos regionais e locais e de grupos de estudos sindicais.
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