Representantes dos empregados e Caixa continuam negociação sobre saúde caixa na quarta (22)

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Representantes dos empregados e Caixa continuam negociação sobre saúde caixa na quarta (22)
Trabalhadores irão se mobilizar por todo Brasil no Dia Nacional de Luta. Orientação é usar branco e a #QueremosSaúdeCaixa

Mais uma negociação para a renovação do acordo específico referente ao Saúde Caixa acontece nesta quarta-feira (22). O Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa se reúnem, em Brasília (DF) para definir o custeio do plano de saúde dos empregados da Caixa.

Paralelo às negociações, bancários da Caixa irão se mobilizar para mais um Dia Nacional de Luta em defesa do Saúde Caixa. O objetivo é pressionar a Caixa para que apresente uma proposta justa para o reequilíbrio do Saúde Caixa. Como sugestão, o Comando Nacional, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a CEE, sugerem que os trabalhadores utilizem roupas brancas. 

Também acontecerá um tuitaço, entre as 11h e 12h. Os trabalhadores utilizarão a #QueremosSaúdeCaixa.

Histórico 

As negociações vêm se intensificando desde as últimas manifestações. Só em novembro, ocorreram três rodadas, com a participação da coordenação do Comando Nacional dos Bancários. 

No dia 9 de setembro, a negociação, após mobilização nacional dos empregados, terminou sem acordo. A Caixa se recusou a assumir todas as despesas administrativas, conforme reivindicado pelos representantes. Mas concordou em incorporar toda a despesa de pessoal, retroagindo a 2021. 

Outro avanço foi o compromisso do banco em repassar, a cada seis meses, informações financeiras e atuariais do plano (dados primários), para que os empregados e suas entidades representativas possam acompanhar o equilíbrio financeiro do Saúde Caixa.  

Na reunião realizada no dia 16 de novembro, a Caixa trouxe como proposta a manutenção de 3,5% da contribuição do titular, com valor fixo de R$ 450 por dependente, mas mantendo o teto de 10% da remuneração, conforme tabela abaixo. Caso essa proposta seja implementada, os dependentes passariam a arcar com 48% das despesas e os titulares com 52%. 

Fonte: Fenae

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