Sindicato participou de mobilização de estudantes da UEM, em Umuarama

O governador Beto Richa segue com o seu projeto de sucateamento dos serviços públicos do estado do Paraná. Seu anúncio de cortes no orçamento, atingindo diversos programas sociais, já causa estragos na área de educação.

O reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Júlio Santiago Prates Filho , com respaldo do Conselho Administrativo, determinou a demissão de dezenas de professores-colaboradores (não-concursados, contratados através de contratos por tempo determinado), atingindo diretamente os cursos de Medicina Veterinária e Agronomia do campus Fazenda, em Umuarama.

Em resposta, os alunos destes cursos fizeram uma paralisação nesta quinta-feira, 25/07, denunciando o sucateamento e o descaso com a Universidade no governo Richa e na gestão do atual reitor.

A paralisação foi liderada pelos diretórios acadêmicos dos cursos atingidos e contou com apoio de representantes da UPES (União Paranaense dos Estudantes) e da UNE (União Nacional dos Estudantes, e do Sinteemar (sindicatos dos trabalhadores da UEM), Sindicato dos Servidores Municipais de Umuarama e do Sindicato dos Bancários de Umuarama, Assis Chateaubriand e Região.

Os estudantes se declararam em greve e afirmaram que retornam à sala de aula somente após a vinda do reitor a Umuarama para ouvir as reivindicações dos estudantes, que também reclamam a precariedade da estrutura dos cursos, como falta de combustível para tratores e de um restaurante universitário.

O movimento chamou a atenção da população da cidade. Foi realizada uma carreata do campus Fazenda até a prefeitura, distante cerca de dez quilômetros. Na prefeitura, as lideranças foram recebidas pelo prefeito municipal, Moacir Silva, de quem foi cobrada uma atitude de defesa dos cursos da UEM, antes que os mesmos tenham que ser fechados.

O Sindicato dos Bancários foi representado pelos diretores Edilson José Gabriel, Ana Paula Lorini e Lindomar Aparecido Soares. Edilson explicou a participação do Sindicato na mobilização: