Comando entrega reivindicações à Fenaban e inicia negociações dia 8

Comando entrega reivindicações à Fenaban e inicia negociações dia 8
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregou nesta terça-feira 30 à Fenaban, em São Paulo, a pauta de reivindicações da Campanha 2013, aprovada pela 15ª Conferência Nacional dos Bancários realizada de 19 a 21 de julho. A primeira rodada de negociações já está marcada para o dia 8 de agosto, sobre o bloco condições de trabalho, que envolve saúde do trabalhador, metas abusivas, assédio moral e segurança bancária. 

Na sequência da reunião com a Fenaban, o Comando Nacional também entregou nesta terça-feira as pautas de reivindicações específicas às direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. A primeira rodada de negociações com o BB foi marcada para 14 de agosto, às 13h, em Brasília, também sobre o tema saúde e condições de trabalho. Com a Caixa, o calendário de negociações será definido nos próximos dias. 

A Campanha Nacional dos Bancários deste ano tem como eixos centrais reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), elevação do piso salarial ao valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.

Veja aqui as principais reivindicações.

"Sociedade está indignada com injustiças"

"A campanha nacional deste ano ocorre em um momento importante e rico de significados, em que a sociedade vem manifestando sua indignação com toda forma de injustiça, está indo às ruas e obtendo importantes conquistas", disse na abertura da reunião o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro. A mesa da Fenaban foi coordenada pelo presidente Murilo Portugal. 

"A conjuntura também é favorável para a campanha dos bancários por conta dos balanços dos bancos, mostrando que a situação do sistema financeiro é muito sólida. Os resultados são invejáveis, com aumento dos lucros e rentabilidade na casa dos 18%, acima dos outros setores da economia e do sistema financeiro internacional", acrescentou Carlos Cordeiro. 

"Os bancos precisam dar a sua contribuição para transformar o Brasil num país menos injusto.
Fonte: Contraf/CUT

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