Bancos travam regulamentação da lei do adicional de 30% dos vigilantes
Na terceira reunião realizada na terça-feira (3), em Brasília, do Grupo Tripartite de Trabalho (GTT), formado por representantes do governo, trabalhadores e empresários para a elaboração do texto do Anexo III da Norma Regulamentadora (NR) nº16, que trata do adicional de risco de vida/periculosidade, a bancada patronal voltou a propor o parcelamento do pagamento do percentual de 30% para a minoria de vigilantes que ainda não recebe todo esse montante.
A bancada dos trabalhadores, integrada por representantes da CUT, Força Sindical, UGT e Nova Central, rejeitou mais uma vez essa manobra inaceitável dos patrões e cobrou o pagamento dos 30% desde a publicação da lei 12.740, sancionada pela presidenta Dilma em 8 de dezembro de 2012.
Bancos querem economizar na segurança
Quem está por trás dessa tentativa de parcelamento são os bancos, principais contratantes das empresas de vigilância e transporte de valores. Prova disso é que, no período de consulta pública para coleta de sugestões da sociedade, a Febraban propôs a "modulação do pagamento dos 30% em 5 anos, à razão de 6% ao ano, respeitadas as condições mais favoráveis previstas em convenções e acordos coletivos de trabalho".
"Os bancos querem reduzir ainda mais os custos de segurança, a fim de economizar para turbinar os seus lucros gigantescos", denuncia o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. No primeiro semestre deste ano, os seis maiores bancos ganharam R$ 29,6 bilhões. "Mas eles querem lucrar muito mais e vivem cortando despesas e descumprindo leis de segurança, como revelam as multas aplicadas pela Polícia Federal", acrescenta.
"A postura dos banqueiros é inadmissível. Essa lei devia ser cumprida pelos bancos, independente de regulamentação, mas eles ainda querem escalonar o pagamento.
Fonte: Contraf-CUT
A bancada dos trabalhadores, integrada por representantes da CUT, Força Sindical, UGT e Nova Central, rejeitou mais uma vez essa manobra inaceitável dos patrões e cobrou o pagamento dos 30% desde a publicação da lei 12.740, sancionada pela presidenta Dilma em 8 de dezembro de 2012.
Bancos querem economizar na segurança
Quem está por trás dessa tentativa de parcelamento são os bancos, principais contratantes das empresas de vigilância e transporte de valores. Prova disso é que, no período de consulta pública para coleta de sugestões da sociedade, a Febraban propôs a "modulação do pagamento dos 30% em 5 anos, à razão de 6% ao ano, respeitadas as condições mais favoráveis previstas em convenções e acordos coletivos de trabalho".
"Os bancos querem reduzir ainda mais os custos de segurança, a fim de economizar para turbinar os seus lucros gigantescos", denuncia o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. No primeiro semestre deste ano, os seis maiores bancos ganharam R$ 29,6 bilhões. "Mas eles querem lucrar muito mais e vivem cortando despesas e descumprindo leis de segurança, como revelam as multas aplicadas pela Polícia Federal", acrescenta.
"A postura dos banqueiros é inadmissível. Essa lei devia ser cumprida pelos bancos, independente de regulamentação, mas eles ainda querem escalonar o pagamento.
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