Caixa extrapola no controle da compensação dos dias parados na greve
A Caixa Econômica Federal voltou a extrapolar no controle da compensação dos dias parados na greve nacional dos bancários, a exemplo de anos anteriores. O banco divulgou na quinta-feira (3) a CI DE Gestão de Pessoas / DE Controladoria 009/2011 sobre os procedimentos que devem ser adotados pelos empregados.
Um dos pontos da mensagem diz que "para apoiar o acompanhamento de gestores e empregados, informamos que a compensação das horas não trabalhadas no período de greve constará do AvGestão e do AvMatriz de cada unidade". Trata-se de vinculação da compensação das horas ao sistema de metas da Caixa, o que é um abuso, sem previsão na convenção coletiva de trabalho assinada entre as entidades sindicais e os bancos.
"Mais uma vez, a Caixa extrapola o que consta no acordo, pois a redação da cláusula prevê apenas a realização de até duas horas extras por dia, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, até o dia 15 de dezembro, sem qualquer desconto", afirma Plínio Pavão, empregado da Caixa e secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT. Ele explica que, "ao incluir a compensação das horas no sistema de metas, a Caixa sinaliza para que os gestores pressionem os empregados, possibilitando a prática de assédio moral nas unidades, o que é inaceitável".
A Contraf-CUT pautará o assunto na retomada da negociação permanente
com a Caixa na próxima sexta-feira, dia 11, em Brasília. Além disso, a entidade vai encaminhar correspondência para a direção do banco, exigindo a imediata revogação da CI.
Fonte: Contraf/CUT
Um dos pontos da mensagem diz que "para apoiar o acompanhamento de gestores e empregados, informamos que a compensação das horas não trabalhadas no período de greve constará do AvGestão e do AvMatriz de cada unidade". Trata-se de vinculação da compensação das horas ao sistema de metas da Caixa, o que é um abuso, sem previsão na convenção coletiva de trabalho assinada entre as entidades sindicais e os bancos.
"Mais uma vez, a Caixa extrapola o que consta no acordo, pois a redação da cláusula prevê apenas a realização de até duas horas extras por dia, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, até o dia 15 de dezembro, sem qualquer desconto", afirma Plínio Pavão, empregado da Caixa e secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT. Ele explica que, "ao incluir a compensação das horas no sistema de metas, a Caixa sinaliza para que os gestores pressionem os empregados, possibilitando a prática de assédio moral nas unidades, o que é inaceitável".
A Contraf-CUT pautará o assunto na retomada da negociação permanente
com a Caixa na próxima sexta-feira, dia 11, em Brasília. Além disso, a entidade vai encaminhar correspondência para a direção do banco, exigindo a imediata revogação da CI.
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