Contraf-CUT denuncia prática antissindical de banco africano a cônsul do Togo

A Contraf-CUT entregou nesta segunda-feira 14 cartas aos cônsules do Togo em São Paulo e no Rio de Janeiro denunciando as práticas antissindicais do Ecobank, o maior banco privado da África, e solicitando a intermediação do governo do Togo para que a instituição financeira receba as entidades sindicais bancárias nos países onde atua.

A iniciativa da Contraf-CUT faz parte de uma campanha internacional da UNI-Sindicato Global contra o Ecobank, que tem sede no Togo, para forçá-lo a negociar com os sindicatos africanos e a respeitar os direitos dos bancários.

As cartas foram entregues pelo secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT e membro do Comitê Executivo UNI Américas Finanças, Mário Raia, ao cônsul do Togo em São Paulo, Nelson Levy (foto abaixo), e pelo presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e também membro do Comitê Executivo UNI Américas Finanças, Almir Aguiar, ao cônsul africano na capital fluminense, João Edgar Gomes dos Santos (foto acima). O Togo não possui embaixada no Brasil.

"Denunciamos aos representantes do governo do Togo as práticas antissindicais do Ecobank, que demite e pune trabalhadores que se filiam aos sindicatos e se recusa a receber as entidades sindicais e a UNI, renegando os princípios que o banco prega em seu site oficial", informa Mário Raia.