Mobilização adia votação do substutivo ao projeto que amplia terceirização

Mobilização adia votação do substutivo ao projeto que amplia terceirização

A Contraf-CUT participou na tarde de terça-feira (8) da reunião entre três centrais sindicais e representantes da Comissão Especial sobre a Regulamentação do Trabalho Terceirizado, criada em abril pela Câmara Federal, em Brasília. Na pauta esteve o debate sobre o texto substitutivo que está sendo preparado ao Projeto de Lei nº 4330/2004, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que legaliza irrestritamente a prática da terceirização no Brasil.

Após debates, a votação do substitutivo foi adiada. A previsão era de que o texto fosse votado nesta quarta-feira (9) na Comissão Especial. Mas durante a reunião foi consensuada nova rodada de negociação, marcada para o próximo dia 22, sendo que a votação deverá acontecer no dia 23.

\"Como a CUT, CTB e Nova Central Sindical não concordaram com o substitutivo apresentado pelo deputado Roberto Santiago (PSD/SP), abrimos um processo de negociação com a Comissão Especial\", afirma Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, que participou das discussões. \"Além dos bancários, outras categorias de trabalhadores vêm manifestando posições contrárias ao substitutivo\", destaca.

Também esteve presente Ana Tércia Sanches, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Substitutivo é prejudicial aos trabalhadores

O dirigente da Contraf-CUT aponta como positivo o adiamento da votação. \"A proposta contém uma série de questões prejudiciais aos trabalhadores e precisam ser superadas. Temos a oportunidade de continuar os debates e evidenciar ainda mais os problemas e mostrar toda a precarização decorrente da terceirização à sociedade\", explica.

Dentre outras questões, três pontos fundamentais são defendidos pelas centrais sindicais, para que constem no substitutivo. \"

Fonte: Contraf/CUT

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