CUT quer política de reajuste diferenciada para aposentados que recebem acima do mínimo
Nesta sexta-feira (24), trabalhadores de todo o país celebram o Dia Nacional do Aposentado. A data é uma referência à aprovação da Lei Eloy Chaves, de 1923, que criou a Caixa de Aposentadorias e Pensões para os empregados das empresas privadas das estradas de ferro e, por sua vez, deu origem à Previdência Social.
De acordo com dados do Ministério da Previdência, o Brasil tem 17 milhões de aposentados e, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), de 2012, a melhora nas condições de vida e a queda do número de filhos devem fazer com que o país tenha cerca de 30 milhões de idosos em oitos anos.
Esse novo cenário traz ao país o desafio de oferecer qualidade aos trabalhadores após deixarem o mercado de trabalho e coloca dois grandes temas na agenda do movimento sindical: a queda do poder de compra de quem se aposentou e a necessidade de ampliar o acesso à saúde.
Em 2013, as centrais sindicais e o Ministério da Previdência criaram um grupo de trabalho (GT) para discutir pontos como a valorização das aposentadorias para quem recebe acima de um salário mínimo. Quem faz parte deste grupo não tem o reajuste calculado da mesma forma que os trabalhadores da ativa. A elevação aplicada para quem ganha mais do que um salário considera apenas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), base para medir a inflação.
Isso afeta sensivelmente o poder de compra, já que um índice não acompanha o outro. Para exemplificar, em 2012, os planos de saúde aumentaram 7,78%, enquanto o INPC-IBGE cresceu 6,20%.
Fator previdenciário
Outro ponto em debate é o fim do fator previdenciário, fórmula criada durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para reduzir o valor das aposentadorias. O cálculo que leva em conta idade, o tempo de contribuição e a expectativa de vida do brasileiro achata em 30%, na média, os vencimentos dos aposentados.
Representante da CUT no GT, o secretário-adjunto de Organização da Central, Valeir Ertle, aponta que a discussão sobre o tema foi repassada para as centrais sindicais, que já cobraram uma reunião com a presidenta.
Conforme lembra o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, a extinção do cálculo foi definida como uma das pautas principais em reunião das entidades no último dia 15.
Fonte: CUT
De acordo com dados do Ministério da Previdência, o Brasil tem 17 milhões de aposentados e, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), de 2012, a melhora nas condições de vida e a queda do número de filhos devem fazer com que o país tenha cerca de 30 milhões de idosos em oitos anos.
Esse novo cenário traz ao país o desafio de oferecer qualidade aos trabalhadores após deixarem o mercado de trabalho e coloca dois grandes temas na agenda do movimento sindical: a queda do poder de compra de quem se aposentou e a necessidade de ampliar o acesso à saúde.
Em 2013, as centrais sindicais e o Ministério da Previdência criaram um grupo de trabalho (GT) para discutir pontos como a valorização das aposentadorias para quem recebe acima de um salário mínimo. Quem faz parte deste grupo não tem o reajuste calculado da mesma forma que os trabalhadores da ativa. A elevação aplicada para quem ganha mais do que um salário considera apenas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), base para medir a inflação.
Isso afeta sensivelmente o poder de compra, já que um índice não acompanha o outro. Para exemplificar, em 2012, os planos de saúde aumentaram 7,78%, enquanto o INPC-IBGE cresceu 6,20%.
Fator previdenciário
Outro ponto em debate é o fim do fator previdenciário, fórmula criada durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para reduzir o valor das aposentadorias. O cálculo que leva em conta idade, o tempo de contribuição e a expectativa de vida do brasileiro achata em 30%, na média, os vencimentos dos aposentados.
Representante da CUT no GT, o secretário-adjunto de Organização da Central, Valeir Ertle, aponta que a discussão sobre o tema foi repassada para as centrais sindicais, que já cobraram uma reunião com a presidenta.
Conforme lembra o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, a extinção do cálculo foi definida como uma das pautas principais em reunião das entidades no último dia 15.
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