Rio+20: desenvolvimento sustentável depende de novo modelo de produção e consumo
No momento em que o modelo capitalista enfrenta o monstro que ele mesmo criou, a sensibilidade para discutir um modo de produção e consumo sustentáveis deve diminuir drasticamente. Diante disso, o conceito de economia verde não passa de uma forma de tentar camuflar a tentativa de manter as coisas como estão, apenas passando um verniz na situação para deixar como está. Assim, a única forma de enfrentamento é a união dos movimentos sociais de todo o mundo.
Essas foram as principais constatações dos trabalhadores que participaram do encerramento do Seminário Internacional Rio+20, nessa sexta-feira (11), na região central de São Paulo.
O encontro que começou na quinta (10), sob organização de CUT, Confederação Sindicato dos Trabalhadores da América (CSA), Fundação Friedrich Ebert no Brasil e Instituto para o Desenvolvimento da Cooperação e Relações Internacionais, reuniu hoje lideranças que discutiram a articulação do movimento sindical com outras organizações sociais.
Acabar com discurso de hegemonia do mercado
Representante da Marcha Mundial de Mulheres (MMM), Nalu Faria alertou que é ingenuidade imaginar a possibilidade de humanizar o capitalismo. Como exemplo, ela citou a forma como os grandes conglomerados econômicos se aproveitaram dos temas que nortearam a Eco 92, há 20 anos.
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