Pactu participa da paralisação do dia 29 de maio contra medidas do Congresso Nacional e do Governo Federal
Umuarama/PR
Os bancários do Pactu participaram da paralisação de ontem, 29 de maio, organizada pela CUT e por outras centrais sindicais de trabalhadores, em protesto contra medidas do Congresso Nacional e do Governo Federal. A manifestação também mobiliza para uma greve geral pelos mesmos motivos.
Medidas do congresso rebaixam salários e benefícios
As centrais sindicais são contra as medidas do Congresso como o PL 4330, a PEC pela redução da maior idade penal e a contribuição empresarial eleitoral. PL 4330, já aprovado pela Câmara e trâmite no Senado, se aprovado vai flexibilizar direitos, rebaixar salários e benefícios como auxilio creche, auxilio alimentação, FGTS e a contribuição previdenciária. Além de aumentar o número de acidentes de trabalho.
Para as centrais, a redução da maior idade penal não ressocializa o menor infrator e não vai diminuir a prática de delitos. Essa afirmação e baseada em experiências de países como a Alemanha e a Espanha que diminuíram a idade penal e voltaram atrás, por perceberem que não resolveu o problema. Esses países intensificaram programas de inserção e ressocialização ao menor infrator e aos seus familiares.
Já o financiamento empresarial eleitoral, para a CUT, é um meio antidemocrático de só um seguimento da sociedade, os empresários, ter chances de eleger seus representantes injetando muito dinheiro. Com isso, vão proporcionar a continuidade da corrupção, como o noticiário vem mostrando ultimamente: vários empresários doadores de campanhas, acusados de envolvimento em corrupção eleitoral. A CUT defende um plebiscito exclusivo para a reforma eleitoral.
Medidas do governo federal restringem direitos sociais
Contra também as MPs 664 e 665 do governo federal que restringem e dificultam diversos direitos sociais dos trabalhadores, como o abono salarial, o seguro do seguro-desemprego, o auxilio doença e a pensão do conjugue, em caso de morte do trabalhador ou trabalhadora segurados.
A CUT também é contra o corte no orçamento federal de 2015, por entender que vai afetar os investimentos públicos em áreas sociais, como os que promovem o desenvolvimento econômico e social, com a manutenção e a criação de empregos. Vai afetar também os investimentos em saúde e na educação pública.
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