Caixa lucra 3,5 bilhões no primeiro semestre, alta de 2,8% em relação a 2014

Caixa lucra 3,5 bilhões no primeiro semestre, alta de 2,8% em relação a 2014
O Lucro Líquido da Caixa foi de R$ 3,5 bilhões no primeiro semestre de 2015, o que significou um crescimento de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado e de 25% no trimestre. Esse resultado correspondeu a uma rentabilidade sobre o Patrimônio líquido anualizado (ROE) de 12,49% (queda de 9,62 p.p., em relação a junho de 2014 ).

Apesar do excelente resultado, o banco fechou 1.853 postos de trabalho, devido ao Plano de Apoio à Aposentadoria (P.A.A.), implementado nos últimos meses. Atualmente, 97.922 bancários trabalham na Caixa. 

Para Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Juventude da Contraf-CUT, a redução no número de trabalhadores é absurda, pois a "CAIXA só é o que é devido ao esforço e ao sacrifício de seus empregados." 

Ela apontou que a diminuição é ainda mais grave se lembramos da abertura 61 agências e 69 postos de atendimento nos últimos 12 meses. "A Caixa tem que valorizar seu quadro funcional e principalmente dar melhores condições de trabalho. Exploração não tem perdão", completou.

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A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 17,4% em doze meses, atingindo um montante de R$ 648,1 bilhões. A carteira comercial pessoa física cresceu 10,2% em relação a junho de 2014, chegando a R$ 100,2 bilhões. Já as operações com pessoa jurídica alcançaram R$ 96,0 bilhões, com queda de 0,1%. No primeiro semestre de 2015, o crédito voltado à habitação cresceu 20,8% quando comparado ao mesmo período do ano anterior alcançando R$ 366,6 bilhões. 

O Índice de Inadimplência superior a 90 dias de 2,85% apresentou alta de 0,09 p.p em relação a junho de 2014. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (P.C.L.D.) cresceram bem acima do crescimento da carteira de crédito, chegando a R$ 9,6 bilhões (alta de 49%).

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 13,2% em doze meses, mesmo percentual das despesas de pessoal (inclusive PLR). Com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco permaneceu no patamar de 99% no 1º semestre de 2015. 
Fonte: Contraf-CUT

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