A mesa bipartite de saúde foi marcada pela intransigência da Fenaban

A mesa bipartite de saúde foi marcada pela intransigência da Fenaban
Os bancários lembram que o espaço é de negociação e cobram mudança para o próximo encontro, que está agendada para 11 de maio.
A categoria bancária incorpora o grupo de trabalhadores com maior nível de adoecimento do país.

Causou espanto à bancada dos trabalhadores a postura intransigente da Fenaban na mesa bipartite de saúde do trabalhador, realizada na quarta-feira (24), em São Paulo. A categoria bancária incorpora o grupo de trabalhadores com maior nível de adoecimento do país. As condições de trabalho, as metas abusivas, as pressões constantes de produtividade e as demissões, tem sido, ano após ano, as maiores preocupações da categoria, conforme apontou os resultados das consultas nacionais que antecedem as campanhas salariais.

A Contraf-CUT e o Comando Nacional têm colocado estas questões no centro da discussão nas mesas de negociação. Como resultado desta ação, entrou nas últimas convenções coletivas de trabalho (CCT) pontos como a consulta aos trabalhadores sobre os serviços médicos dos bancos, a participação do sindicato nos programas de retorno ao trabalho, avaliação das causas dos afastamentos no trabalho e mais recentemente, a cláusula 57 que prevê a instalação de comissões formadas por representantes dos trabalhadores e bancos para discutir as condições e as relações de trabalho em cada banco.

Porém, neste ano, a postura dos bancos tem se pautado pela intransigência no que se refere a debater a pauta proposta em mesa, bem como a admitir qualquer participação dos trabalhadores no que diz respeito ao tema saúde dos trabalhadores, embora essa garantia já faz parte das leis brasileiras e de tratados internacionais, como contou Walcir Previtale, coordenador da mesa bipartite e Secretário de Saúde do Trabalhador da Contra-CUT.
Fonte: Contraf-CUT

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