Sem reforma política, país continuará refém de chantagistas
Umuarama/PR
Ao longo de 2014, antes mesmo do golpe ganhar corpo, a CUT e outras organizações dos movimentos sindical e sociais encamparam a defesa da reformulação do sistema político.
Para pressionar o Congresso Nacional, um plebiscito popular organizado por esses movimentos recolheu mais de oito milhões de assinaturas em setembro daquele ano para pressionar os parlamentares a convocarem uma consulta oficial à população brasileira.
O plebiscito oficial perguntaria se a população concorda com a criação de uma comissão (Constituinte) formada por representantes do povo eleitos exclusivamente para discutir o atual modelo político.
A proposta foi entregue à presidenta Dilma Rousseff e se tornou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 1508/2014, protocolado na Câmara pelos deputados federais Renato Simões (PT-SP) e Luiza Erundina (PSB-SP). O material também entregue ao então senador Eduardo Suplicy (PT-SP) permanece estacionado em ambas as casas.
Diante de um Congresso que representa muito bem o poder econômico e muito mal a pluralidade do povo brasileiro, lideranças das campanhas de 2014 insistem que uma legítima reforma política se torna ainda mais urgente em tempos de golpe.
Para o representante da operativa nacional da campanha em defesa do plebiscito popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, o advogado Ricardo Gebrim alerta para o desgaste do compromisso que elegeu a democracia como valor soberano.
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