Sindicato dos Bancários de Umuarama no combate à reforma da Previdência
Umuarama/PR
Assim como centenas de entidades dos movimentos sociais brasileiros, entre eles igrejas e centrais sindicais, o Sindicato dos bancários de Umuarama Assis Chateaubriand e Região está empenhado em barrar os ataques de Temer aos direitos sociais e trabalhistas dos brasileiros.
As medidas mais nefastas aos trabalhadores, sobretudo aos mais pobres, são as reformas trabalhista e previdenciária. Antes criticadas apenas pelo meio sindical e partidos políticos de oposição, agora por centenas de lideranças políticas, religiosas e judiciárias, que já percebem, por exemplo, que se passar a reforma da previdência proposta por Temer, em um curto espaço de tempo, centenas de milhares de idosos terão que ser sustentado por suas famílias ou mendigar, pois terão imensa dificuldade de se aposentar e ou de ser manter no emprego.
Nesse sentido, a Direção do Sindicato busca o apoio das lideranças regionais para que conversem com seus partidos políticos sobre a insatisfação do povo com as reformas de Temer. Nos dias 3 e 4 de abril, o Sindicato participou, através dos diretores Aninoel Pedroso do Couto, Edilson José Gabriel, Reinaldo Henrique Fernandes e Valdete Carlos Gonçalves Oliveira da Cunha, de audiências publicas nas Câmaras de Vereadores dos municípios de Maria Helena, Pérola e Umuarama. Os diretores do Sindicato fizeram uso da Tribuna Livre para esclarecer os prejuízos impostos pelas reformas de Temer, bem como a quem ela interessa.
Outros projetos de Temer, tão prejudiciais aos trabalhadores quanto as reformas trabalhista e previdenciária, estão passando despercebidas pela população, como a privatização do SUS. Ricardo Barros (PP-PR), ministro da Saúde, está preparando um projeto para criar planos de saúde privados vinculados ao SUS. Projeto esse muito criticado por militantes em defesas do SUS, não só porque privatiza a saúde pública, mas por ser suspeito, uma vez que segundo a imprensa, a última campanha para deputado federal de Barros teve doações do setor empresarial da saúde privada.
Greve Geral dia 28 para barrar as reformas
Para a CUT, o governo Temer surgiu "para rasgar a Constituição e destruir pilares do Estado de Direito, enquanto promove o desmonte das políticas de proteção social”. Ainda para a CUT, “a greve geral será um passo decisivo na luta que continuaremos a travar, sem trégua, para derrotar o governo golpista", diz a Central em nota de sua direção nacional, publicada em 4/4. "Vamos parar o País no dia 28 de abril, mandando mais uma vez nosso recado para a quadrilha que tomou o poder através do golpe e para sua base de parlamentares corruptos no Congresso: NENHUM DIREITO A MENOS!".
Clique aqui e vê imagens das audiências
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