Irmã de Aécio segue na cadeia: ‘Tem muita gente presa por muito menos’
PACTU
A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (13) manter a prisão preventiva da irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), Andrea Neves. Ela está presa desde o último dia 18, após ter sido gravada pedindo R$ 2 milhões para o irmão ao empresário Joesley Batista, da JBS.
Andrea, considerada a pessoa mais próxima de Aécio e espécie de eminência parda no período em que ele foi governador de Minas Gerais, é acusada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de corrupção passiva.
Para analistas, a decisão, além de ter surpreendido vários advogados por ter sido contrária ao voto do relator, vai interferir na postura do Congresso Nacional, nas próximas semanas. Estão previstos para a próxima terça (20) os julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF) dos recursos da defesa de Aécio Neves, que pede que seu afastamento do Senado seja revogado, e do pedido de prisão preventiva do tucano feito pela PGR. O cenário provoca ainda mais desgaste na situação do PSDB, que nesta segunda-feira (12) decidiu permanecer na base de apoio a Michel Temer.
O entendimento que prevaleceu no julgamento não foi o do relator, ministro Marco Aurélio Mello, que votou pela soltura de Andrea Neves. Prevaleceu o posicionamento da subprocuradora-geral da República, Cláudia Sampaio, para quem não há como dizer à sociedade que a conduta da irmã do senador afastado não possui relevância e não merece prisão preventiva. Ler mais aqui
Deixar comentário